Juiz remarca julgamento de ação movida por lutadores contra o UFC para fevereiro de 2025

O caso judicial denominado 'processo antitruste' - ação movida por ex-lutadores do UFC contra a organização - ganhou um novo capítulo nesta semana. Depois de rejeitar um acordo bilionário firmado entre as partes envolvidas, Richard Boulware oficializou uma nova data para o julgamento. Juiz encarregado pelo processo, o profissional remarcou a continuidade do processo no Tribunal para o dia 3 de fevereiro de 2025.

De acordo com o site 'MMA Fighting', a nova data de julgamento foi estabelecida pelo juiz na última segunda-feira (19). Ainda segundo o site, Boulware ainda teria informado as partes envolvidas, demandantes e réus, que a data não será alterada a menos que ele aprove um novo acordo para o processo.

Acordo ainda é possível?

Depois de se tornar alvo de um processo movido por ex-lutadores do UFC, que acusavam a liga de estar envolvida em um esquema ilegal para adquirir e manter o monopólio do mercado dos atletas de elite através de contratos exclusivos, coerção e aquisições, o Ultimate chegou a um acordo e aceitou pagar aos demandantes a quantia de 335 milhões de dólares (R$ 1,82 bilhões).

Com o acordo selado entre as partes, a tendência era que o processo fosse encerrado sem a necessidade de ir para o Tribunal. Entretanto, o juiz encarregado pelo caso vetou a negociação entre as partes, alegando que, em seu entendimento, o pagamento parecia ter um valor baixo para a natureza do caso. Ao saber da medida de Richard, Dana White veio a público insinuar que o profissional poderia estar motivado por fatores pessoais, já que ambos estudaram juntos no ensino médio.

Sendo assim, para impedir o início do julgamento, os demandantes (ex-atletas) e os réus (representantes do UFC) teriam que chegar a um novo acordo e apresentá-lo ao juiz. Caso Richard Boulware considere o valor da nova proposta justo, ele pode assinar sua aprovação e oficialmente encerrar o contrário. Mas caso contrário, o caso vai ao Tribunal em fevereiro de 2025.

Resumo do processo

As táticas de negociação adotadas pelo UFC estão no centro de uma disputa judicial. Os demandantes alegam que a companhia infringiu a lei ao 'prender' atletas a contratos de longo prazo, impedindo que os concorrentes pudessem competir no mercado do MMA e também buscassem tais lutadores da elite. Os acusadores do processo antitruste do UFC relatam que tais contratos faziam parte de um esquema ilegal para diminuir os salários e direito dos lutadores.

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