Tricampeão mundial de jiu-jitsu, Erberth Santos foi condenado a mais de 14 anos de prisão em regime fechado por cometer os crimes de roubo e estupro. De acordo com o portal 'G1', a decisão da condenação foi assinada neste mês pelo juiz Daniel Scaramella Moreira, da 2° Vara Criminal de Três Lagoas (MS). Além do condecorado competidor da arte suave, o também lutador André Pessoa também foi condenado na Justiça.
Segundo as investigações da Polícia Civil, os réus teriam marcado um encontro com garotas de programa na cidade do Mato Grosso do Sul. No estabelecimento, Erberth estuprou uma vítima e roubou a casa de prostituição com auxílio de André. Parceiro do tricampeão mundial de jiu-jitsu na ação, Pessoa foi inocentado dos crimes sexuais, mas foi sentenciado a oito anos, um mês e 23 dias de prisão pelo roubo a cinco mulheres.
Já Erberth pegou uma pena ainda mais pesada porque além de roubo, também vai responder pelo crime de estupro de uma jovem que, na época do episódio, tinha 24 anos. Desta forma, o tricampeão mundial de jiu-jitsu foi condenado a 14 anos, sete meses e 23 dias de prisão em regime fechado.
As investigações foram auxiliadas pelas filmagens das câmeras de segurança da casa de prostituição sediada em Três Lagos, que gravaram a ação criminosa da dupla de lutadores. De acordo com a denúncia, o crime foi cometido utilizando muito violência, com direito a vítimas amarradas, ameaçadas e agredidas. No momento da prisão, em agosto de 2023, foram localizados 26 celulares e algumas facas sob posse de Erberth e André.
Histórico polêmico no esporte
Apesar da trajetória vitoriosa dentro do esporte, Erberth também possui um histórico de polêmicas no jiu-jitsu. Em 2019, no evento 'BJJ Stars', o faixa-preta protagonizou uma confusão generalizada ao partir para cima da equipe de seu rival na época, Felipe Preguiça. Após o ocorrido, como penalização pela atitude, Santos foi retirado do ranking da Federação Internacional de Jiu-Jitsu (IBJJF).
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