Na noite da última sexta-feira (24), a Global Fight League realizou seu primeiro 'draft' - processo de escolha de lutadores por parte das seis equipes que disputarão a temporada 2025 da nova liga. Na cerimônia, alguns pontos chamaram a atenção dos fãs de MMA que acompanhavam, entre eles a presença do veterano Chris Weidman, ex-campeão do UFC e recém-aposentado, como um dos atletas disponíveis para o recrutamento. O americano, no entanto, se justificou.
Durante a transmissão oficial do draft da GFL, feita pelo DAZN no 'Youtube', Weidman explicou que sua aposentadoria, anunciada há cerca de uma semana, só se aplica ao Ultimate. De acordo com o veterano, de 40 anos, a ideia inicial ao encerrar seu ciclo na principal organização de MMA do planeta era se manter aberto a novas ofertas de outros eventos, o que se materializou pouco tempo depois com o acordo para integrar o plantel de lutadores da Global Fight League, companhia criada recentemente.
"O 'elefante na sala' é que eu acabei de me aposentar do UFC. Muitas pessoas pensaram que eu tinha parado de lutar. Eu não sabia. Pensei que talvez eu tivesse parado de lutar. Eu meio que estava aberto a outras oportunidades fora do UFC, mas ela tinha que ser boa. Essa é uma liga onde existem muitos caras com quem eu tenho história. Você tem Luke Rockhold, Gegard Mousasi, Uriah Hall. Rockhold foi minha primeira derrota. Uriah Hall quebrou minha perna na minha última luta (contra ele). São caras mais velhos com os quais eu tenho muita história. Eu amo competir e nós ganhamos muito dinheiro. Não é algo que eu sinta que possa dizer 'não'. É realmente um momento empolgante para mim", explicou Weidman.
Time Nova Iorque
Na sexta-feira, Weidman acabou sendo a sétima escolha da segunda rodada do draft da GFL, pelo Time Nova Iorque, que vai ser comandado pelo veterano treinador Ray Longo, que trabalha com o ex-campeão do UFC há muitos anos. Além do profissional, a equipe baseada na 'Grande Maçã' (Big Apple), como a cidade norte-americana é conhecida, contará com atletas de destaque, como Holly Holm, Neiman Gracie, Alexei Oleinik, Ovince Saint-Preux e Kevin Lee (veja abaixo).
Sistema de pontuação
Assim como acontece na PFL, a GFL vai utilizar um sistema de pontuação ao longo de sua temporada regular. Se o profissional vencer a luta por via rápida (finalização ou nocaute), irá ganhar quatro pontos para o seu respectivo time. O atleta que vencer por decisão receberá três pontos. O empate vale dois pontos. Já o lutador que for derrotado por decisão soma um ponto. Quem perder pela via rápida não pontua. Sendo assim, as quatro equipes - das seis no total (Nova Iorque, São Paulo, Dubai, Los Angeles, Londres e Miami) - com a maior pontuação na primeira fase avançam para a semifinal.
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