Ponte Preta tem concorrência do Guarani na busca por zagueiro Márcio Silva, ex-Botafogo-SP
Campinas
04/12/2023 19h06
Reformulando o elenco para a disputa do Campeonato Paulista de 2024, a Ponte Preta está monitorando o mercado neste fim de ano. Na incerteza da permanência de Fábio Sanches, o time campineiro tem interesse na contratação do zagueiro Márcio Silva, dispensado pelo Botafogo-SP.
O defensor pertence ao Coritiba e estava emprestado ao time paulista até o fim do estadual, mas as partes optaram por uma rescisão já neste fim de temporada. Entretanto, a Ponte Preta tem o rival Guarani como concorrente, que também está reformulando a defesa e sonda o defensor.
No meio do ano, Márcio Silva chegou a receber uma proposta do Gil Vicente, de Portugal, mas a negociação não avançou. Ele era titular do Botafogo-SP, e vestiu as cores do clube em 33 oportunidades.
A defesa é uma das prioridades da Ponte Preta. Capitão e referência da equipe, o zagueiro Fábio Sanches teve seu contrato encerrado no fim de novembro e não deve ter o seu vínculo renovado. O jogador até já adotou um discurso de despedida. Seu provável destino deve ser o Paysandu-PA, onde recebeu sondagens do técnico Hélio dos Anjos, que o comandou no time campineiro na A-2 do Paulista.
A diretoria precisa primeiro resolver outro problema, antes de avançar na negociação com o zagueiro. O clube voltou a sofrer um 'transfer ban' e está impedido de registrar novos jogadores. Ela foi notificada pela Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) devido a uma dívida de R$ 270 mil com o lateral-direito Igor Vinícius, atualmente no São Paulo.
A expectativa é que tudo esteja resolvido antes do início da janela de transferências, que abre dia 11 de janeiro e vai até 7 de março. Recentemente o time campineiro já havia se livrado de algumas punições, quitando uma dívida em torno de R$ 2 milhões.
O 'transfer ban' é uma punição administrativa, que a Fifa aplica aos clubes pelo não pagamento em transferências. Caso seja punido, o clube não pode inscrever nenhum jogador nas janelas, seja em transferências nacionais ou internacionais, até que a dívida seja quitada ou acordada.