A ausência de Lionel Messi no amistoso entre Inter Miami e uma equipe de Hong Kong, no domingo (4), não trouxe incômodo somente para os torcedores, que pagaram valores altos pelos ingressos. Nesta segunda-feira (5), o governo de Hong Kong anunciou que vai cortar parte do financiamento à empresa que organizou a partida.
"Quanto a Messi não jogar a partida hoje, o governo, assim como todos os torcedores de futebol, estão extremamente decepcionados com o acordo dos organizadores. O organizador deve uma explicação a todos os torcedores de futebol", disse o Comitê de Grandes Eventos Esportivos (MSEC, na sigla em inglês), órgão do governo de Hong Kong.
"O MSEC tomará medidas de acompanhamento com o organizador de acordo com os termos e condições, o que inclui a redução do montante do financiamento caso Messi não jogasse a partida", completou o órgão, em comunicado.
O MSEC investiu 15 milhões de dólares de Hong Kong (cerca de R$ 9,5 milhões) no evento, além de 1 milhão de dólares locais para preparar o estádio para a aguardada partida, disputada no domingo.
O financiamento, contudo, tinha como condição as presenças de Messi e Luis Suárez na partida. Mas ambos não saíram do banco de reservas, por problemas físicos, conforme alegou a comissão técnica do Inter Miami.
O Inter Miami, que faz uma turnê mundial para promover sua marca e elenco estrelado, venceu o jogo por 4 a 1, mas foi hostilizado pelo público, que gritava "reembolso, reembolso" e "queremos Messi". Um dos donos do clube, o ex-jogador inglês David Beckham, também foi alvo de críticas e tentou se desculpar em um discurso após a partida.
O Inter Miami segue sua viagem pela Ásia e enfrenta o Vissel Kobe, no Japão, na próxima quarta-feira. Depois, volta para os Estados Unidos, onde disputa um amistoso contra o Newell's Old Boys, clube que revelou Messi, no dia 15 de fevereiro.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.