Nigéria bate África do Sul nos pênaltis e decide Copa Africana das Nações com Costa do Marfim

A decisão da Copa Africana das Nações será entre a anfitriã Costa do Marfim e a Nigéria. Nesta quarta-feira, os marfinenses avançaram com 1 a 0 sobre a República Democrática do Congo, enquanto os nigerianos precisaram das penalidades para passar pela África do Sul após igualdade por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação.

A decisão acabará com uma escrita. Nas últimas vezes que os finalistas chegaram à decisão, foram campeões. A Nigéria ergueu a taça do tricampeonato em 2013, enquanto a Costa do Marfim garantiu o bicampeonato em 2015.

A primeira seleção a se garantir na final foi a Nigéria, que poderia ter passado pela África do Sul já no tempo normal no Esta?Dio da Paz, em Bouaké. Após pênalti sofrido por Oshinhem, astro do Napoli, Ekong bateu com perfeição, anotando 1 a 0 aos 22 da etapa final.

O lance que poderia definir a vaga veio aos 40 minutos. Em contragolpe, Osinhem anotou o segundo aos nigerianos. Após revisão do VAR, contudo, o árbitro viu pênalti para a África do Sul na origem da jogada e cancelou o gol e anotou a infração. Mokoena igualou o marcador.

Na prorrogação, o árbitro ainda anotou outro pênalti para a Nigéria. Mas novamente o VAR entrou em ação e mostrou que a falta foi fora da área. Kekana foi expulso e os nigerianos fizeram enorme pressão pelo gol da vaga. A África do Sul segurou a igualdade.

AS penalidades começaram com Mokoena falhando para os sul-africanos. Com 2 a 1, a Nigéria permitiu chance aos rivais com Aina mandando para fora. Makgopa, porém, também desperdiçou sua cobrança. Ninguém mais errou e os nigerianos fizeram a festa. Campeões em 1980, 1994 e 2013, buscaram igualar o tetracampeonato de Gana.

Logo depois, foi a vez da Costa do Marfim entrar como favorita diante da República Democrática do Congo. Após uma primeira etapa sem gols, Haller anotou o gol da vaga. O artilheiro e herói marfinense viveu um drama em 2023 quando ficou metade da temporada afastado no Borussia Dortmund para tratar um câncer de testículo.

A Costa do Marfim aposta na força de sua torcida no domingo, às 17 horas (de Brasília) para celebrar o tricampeonato. Além do título de 2015, ela havia dado a volta olímpica em 1992.