Calderano chega a Paris atrás da sonhada medalha no tênis de mesa: 'Estou em fase muito boa'
Hugo Calderano chegou a Paris nesta segunda-feira bastante confiante em disputar a sonhada medalha olímpica. Satisfeito com a preparação, o principal mesa-tenista brasileiro quer aproveitar os dias que antecedem os Jogos para treinar com possíveis rivais para se aclimatar à França, mas não esconde o otimismo.
"O período inteiro foi de cinco semanas e dividimos em três blocos. Fiz o primeiro bloco de treinos de 10 a 12 dias só para sentir a bola, treinando normal, sem um objetivo tão preciso. A partir daí, a ideia é ir subindo aos poucos a intensidade. No segundo, eu tive uma pequena lesão, então não consegui treinar muito, mas isso também me permitiu descansar. E, no terceiro, consegui voltar muito bem, subindo aos poucos a intensidade", listou o mesa-tenista.
Calderano garantiu que chega em Paris em alta e confiante após a intensa preparação. "Estou numa fase muito boa. Então, meu objetivo para esse ciclo olímpico era tentar manter e subir um pouco mais o sarrafo. Continuar fazendo o que eu que tenho feito. O foco desse ciclo inteiro foi bastante a parte física."
Nada, porém, de deixar o foco de lado nesses dias que antecedem a estreia. Ele deve jogar entre 27 e 29 de julho. E buscará uma aclimatação e ambientação às condições de jogo para esta sua terceira participação olímpica.
"Agora é se adaptar às condições de jogo. Tentar treinar o máximo de tempo possível na área de jogo, nas mesas da competição. Conseguir me adaptar a todas as condições e ao material dos Jogos Olímpicos, que, muitas vezes, não é exatamente igual ao que a gente tem nos nossos ginásios de treino", enfatizou.
"Ao mesmo tempo, vou continuar treinando também. Chegando cinco dias antes da competição ainda tem tempo para treinar, não só bater uma bola e se poupar. É importante manter o trabalho que foi feito", disse, garantindo que todo sacrifício final é válido.
"Você não vai ficar cansado ou perder energia porque treinou intensamente alguns dias antes da competição. Ainda dá tempo de se empurrar fisicamente e treinar com adversários", afirmou. "Muitas vezes, a gente marca treinos com atletas de outros países, pois é importante ter parceiros de treino fortes para conseguir chegar ao seu limite e estar na melhor forma possível na hora da competição."
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