Ex-técnico de Cielo não aceita vitória de chinês nos 100m em Paris: 'Humanamente impossível'
O técnico Brett Hawke demonstrou toda sua indignação com o desempenho do nadador chinês Zhanle Pan na final dos 100m livre dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Em suas redes sociais, o australiano, que trabalhou com o brasileiro Cesar Cielo, considerou 'humanamente impossível' o atleta da China terminar quase um segundo à frente do segundo colocado, o australiano Kyle Chalmers, para quebrar o recorde mundial com o tempo de 46s40, contra 47s48 do rival.
"Estou com raiva por várias razões. Trabalhei com grandes nadadores, os mais rápidos da história, Antony Irwin, Alexander Popov, Gary Hall Jr., e os conheci intimamente. por mais de 30 anos e sei que é humanamente impossível terminar a prova dos 100 metros com uma vantagem de um corpo. Eu estudei esse esporte, estudei a velocidade. Eu entendo disso, sou um especialista. Não estou criticando um pessoas em particular ou uma nação, mas não me venda que pode vencer Kyle Chalmers por um corpo de vantagem. Isso não é real", disse o treinador.
A World Aquatics, órgão regulador da natação, anunciou antes do início dos Jogos de Paris que os atletas chineses seriam submetidos a pelo menos oito testes antidoping antes da competição na França.
Em Paris, a equipe chinesa de natação tem 11 atletas que tiveram teste positivo para uma substância proibido em 2021, seis meses antes da Olimpíada de Tóquio. Eles não foram suspensos e conquistaram três medalhas de ouro no Japão.
Uma investigação apoiada pela China, em junho de 2021, apontou uma contaminação em massa por alimentos na cozinha de um hotel. O caso só veio a público há três meses. A Agência Mundial de Antidoping (AMA) foi criticada e alvo de uma investigação federal dos EUA por aceitar a explicação em 2021. Um relatório independente, produzido por um promotor suíço e divulgado semana passada, afirmou que a AMA não favoreceu os nadadores chineses.
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