Com Fadinha na torcida, Brasil vence Polônia e termina como líder do Grupo B no vôlei feminino
Com o incentivo da medalhista Rayssa Leal na torcida, a seleção brasileira feminina de vôlei cumpriu o seu objetivo neste domingo nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. A equipe do técnico José Roberto Guimarães derrotou a Polônia por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 38/36 e 25/14, venceu seus três compromissos na fase de classificação, e terminou esta etapa como líder do Grupo B.
Na próxima fase da competição, o Brasil entra em quadra com total favoritismo. O time brasileiro, que terminou em primeiro na classificação geral, enfrenta a República Dominicana pelas quartas de final do torneio.
Após uma vitória tranquila no primeiro set, a segunda parcial teve contornos dramáticos. A Polônia tirou uma desvantagem de cinco pontos e igualou o marcador em 25 a 25. O Brasil só definiu a segunda parcial em seu 11º set point em um ataque de Gabi. No terceiro set, com os nervos sob controle, o Brasil voltou a superar seu adversário fechando essa etapa do torneio sem perder nenhum set.
Com 100% de aproveitamento no torneio olímpico (venceu Quênia na estreia e depois superou o Japão), a seleção brasileira feminina de vôlei entrou na quadra disposta a derrotar as polonesas a fim de encerrar a fase de classificação como primeira colocada do Grupo B. Do outro lado, também vindo de duas vitórias, a Polônia chegou embalada pela boa campanha na briga pela liderança da chave.
O Brasil iniciou o duelo sem tanta explosão e encontrou dificuldades. Diante de uma arena lotada, o confronto começou com as polonesas explorando a rede e abrindo pequena vantagem de 7 a 4.
Aos poucos, porém, o time brasileiro foi entendendo a dinâmica da partida e mudou o panorama do set inicial. Com um bom saque, maior volume de jogadas, e a central Thaisa inspirada, quem precisou correr atrás foi a Polônia. O Brasil abriu vantagem, chegou a 20 a 14 no placar e jogou a pressão para a equipe rival.
Apesar da eficiência na rede, a Polônia mostrou vulnerabilidade na recepção e isso complicou o seu desempenho. O Brasil administrou a vantagem e definiu o primeiro set em 25 a 21.
O segundo set foi marcado pelo bom início do Brasil, a proximidade de definir o set para garantir um 2 a 0 no jogo, e o drama que tomou conta da definição da segunda parcial.
Determinada a não dar chances ao adversário, o Brasil resistiu à pressão inicial e, a partir da metade do segundo set, começou a abrir vantagem. Bem na distribuição de bolas na rede, Gabi foi uma das destaques da equipe nacional.
Acionada pelo lado esquerdo, Gabi superou um bloqueio triplo com uma "largadinha", estabeleceu 18 a 13 para o Brasil e obrigou a Polônia a pedir tempo para tentar se encontrar no confronto.
A facilidade, no entanto, parou por aí. A Polônia descontou uma diferença de cinco pontos e empatou o segundo set em 24 pontos. O final ganhou contornos dramáticos. Com alternâncias dos dois lados para fechar a segunda parcial o set só terminou com o incrível placar de 38 a 36. O ponto que definiu o mais longo set dos Jogos Olímpicos de Paris foi conquistado graças a Gabi. No 11º set point brasileiro, ela explorou o bloqueio e garantiu um 2 a 0 em número de sets.
Após susto de quase perder um set que estava sob controle, o Brasil voltou focado a fechar a partida adotando uma estratégia agressiva, com eficiência no bloqueio, um bom saque e rapidez no ataque. Administrando a vantagem no marcador, o Brasil definiu o set e em 25/14 fechando a partida em 3 sets a 0.
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