Bayer Leverkusen bate Mönchengladbach na abertura do Alemão com gol aos 55 minutos do 2º tempo

Sensação da temporada passada, o Bayer Leverkusen manteve suas principais peças e o técnico Xabi Alonso e tinha tudo para largar com menos sofrimento na nova edição do Campeonato Alemão. O atual campeão visitou o Borussia Mönchengladbach nesta sexta-feira, abriu logo 2 a 0 na primeira etapa, mas perdeu chances de definir o resultado, permitiu a igualdade e só chegou à vitória por 3 a 2 aos 55 minutos do segundo tempo em rebote de pênalti anotado pelo VAR.

Assim como na edição passada, o Leverkusen iniciou o jogo no ataque e precisou de apenas 12 minutos para abrir o marcador em um golaço de Xhaka, em batida de primeira de fora da área. Por já ter defendido as cores do Mönchengladbach, o camisa 34 não comemorou.

O lance começou com uma saída errada da defesa do Mönchengladbach, que entregou nos pés do ala-direito Frimpong. O jogador disparou até o ataque e cruzou, a zaga desviou mal e a bola acabou encontrando o suíço, livre. O segundo não saiu por pouco a seguir, com o goleiro Omlin salvando.

Dominante, o Leverkusen viu o zagueiro Tapsoba se arriscar no ataque e mandar uma bomba na junção da trave com o travessão. O defensor lamentou não ter acertado o gol no que seria mais uma pintura na casa do Mönchengladbach.

Como se estivesse na Bay Arena, os visitantes rondavam a área a todo momento. Era um massacre em campo que não se traduzia em vantagem maior. Só uma equipe jogava bola, enquanto a outra sofria para se defender, mesmo em desvantagem no marcador.

Com as arquibancadas lotadas, o Mönchengladbach demorou a chegar na frente. Quando o fez, reclamou de um possível pênalti em empurrão sobre Kleindienst, ignorado pela arbitragem. O centroavante grandalhão pouco encostava na bola na área e ainda cometia faltas bobas ao auxiliar na marcação. Mas quase empatou em belo giro e batida forte com desvio na marcação.

Em nova jogada individual de Frimpong pela direita, o Leverkusen ampliou aos 37 minutos. Após cruzamento para trás, Grimaldo soltou a bomba e Omlin espalmou nos pés de Wirtz, que não teve trabalho para mandar às redes.

Antes do intervalo, Kleindienst diminuiu. Reintz chutou forte, Hradecky fez milagre, mas a sobra caiu para o artilheiro, que errou a batida, acertando o calcanhar do defensor antes de mandar de cabeça, às redes. O árbitro consultou o VAR e anulou o lance, anotando a falta.

O segundo tempo começou com a torcida da casa fazendo enorme festa com sinalizadores que obrigaram a arbitragem a paralisar a partida com menos de um minuto de bola rolando. A fumaça tomou o gramado e deixou a visibilidade dos jogadores prejudicada. Foram quase sete minutos de pausa.

Arma do Leverkusen pela direita, Frimpong foi o responsável pelo primeiro grande lance da etapa. Saiu cara a cara e carimbou o ombro do goleiro Omlin, desperdiçando oportunidade gigante de "definir" a partida. Não fez e viu o jogo aéreo do Mönchengladbach funcionar, com Elvedi finalizando duas vezes para descontar após assistência de Itakura. Os zagueiros apareceram na frente para decidir.

O Leverkusen reassumiu o domínio da partida, contudo sem acertar o alvo para ampliar apesar de chegar ao ataque a todo momento. O castigo acabou vindo no fim. Aos 39 minutos, Stöger tocou para o lutador Kleindienst se jogar na bola e empatar a partida.

O jogo teve 10 minutos de acréscimos e, aos 99, o árbitro foi ao VAR para anotar um pênalti ao Leverkusen. Itakura errou o bote e acertou o tornozelo de Adli. Wirtz bateu, Omlin defendeu, mas o camisa 10 não desperdiçou o rebote e definiu a vitória que poderia vir com mais facilidade e saiu de maneira angustiante.

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