Como nasceu a rivalidade de Pelé com Maradona (e o que há de verdade nela)
Thais Carrança - De São Paulo para a BBC News Brasil
29/12/2022 17h26
Eternizada em gritos de torcida, como o argentino "Brasil, decime qué se siente" e o brasileiro "Mil gols, só Pelé", a rivalidade entre os dois maiores ídolos do futebol dos países vizinhos atravessou décadas, alimentada pela imprensa esportiva.
Marcada pela troca de farpas através das páginas dos jornais, mas também por declarações de admiração mútua, a relação entre os dois gênios da bola teve idas e vindas.
"Que notícia triste. Eu perdi um grande amigo e o mundo perdeu uma lenda", escreveu Pelé em suas redes sociais quando Maradona morreu. "Ainda há muito a ser dito, mas por agora, que Deus dê força para os familiares. Um dia, eu espero que possamos jogar bola juntos no céu."
Estudiosos da história do futebol divergem sobre as origens da rivalidade entre os jogadores.
"Até 1998, essa rivalidade não existia. Na imprensa argentina, Pelé era tratado indiscutivelmente como o maior da história e Maradona como seu herdeiro", diz Ronaldo George Helal, sociólogo e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que estudou a cobertura da imprensa portenha das Copas do Mundo de 1970 a 2006.
Segundo o pesquisador, a rivalidade em 1982 — ano em que a Copa foi realizada na Espanha, e a Itália foi campeã — era entre Maradona e Zico.
E, mesmo em 1990, quando Pelé foi colunista do jornal argentino Clarín durante a Copa daquele ano, o brasileiro era apresentado pelo jornal argentino como "aquele que foi o melhor da história do futebol".
Conforme Helal, a rivalidade entre os jogadores ganha força com a eleição pela Fifa, em dezembro de 2000, do melhor jogador do século 20. Na disputa, Pelé venceu entre especialistas escolhidos pela entidade. Já Maradona foi o eleito no voto popular, pela internet.
"Ao receber o seu prêmio, Pelé convidou o rival para subir ao palco, mas ele havia ido embora, revoltado", lembra o jornalista Alex Sabino, em reportagem da Folha de S. Paulo publicada em 2020.
À espera do messias
Para Celso Unzelte, jornalista da ESPN Brasil e pesquisador da história do futebol, a rivalidade tem origens muito mais remotas.
"Essa rivalidade vem desde antes de o Maradona nascer", brinca Unzelte. "Quando aparece no Brasil um menino negro de 17 anos, ganhando a Copa do Mundo de 1958, os argentinos passam a esperar o seu messias."
Segundo o jornalista, desde então, toda vez que aparecia na Argentina um jogador habilidoso, ele era automaticamente comparado a Pelé.
"A grande maioria naufragou", recorda, lembrando ainda que, antes de Maradona, o ídolo brasileiro era comparado com o também argentino Di Stéfano.
"Quando Maradona aparece, a imprensa esportiva brasileira da época já dizia: 'Está pintando mais um que a Argentina espera que seja o seu Pelé'."
Semelhanças e diferenças
Unzelte lembra que, na Copa de 1978, realizada na Argentina durante a ditadura militar, Maradona tinha 17 anos — a mesma idade de Pelé em 1958. Mas, na ocasião, o ídolo argentino não foi convocado pelo técnico César Luis Menotti.
"E aí começam as comparações, embora, do ponto de vista futebolístico, eles tenham sido muito diferentes", diz Unzelte.
"Maradona era genial, mas tinha praticamente só a perna esquerda. Não cabeceava e não tinha outras valências como as do Pelé. Maradona não era propriamente um artilheiro, esteve longe dos mil gols."
Ao mesmo tempo, diz o jornalista, havia características que os aproximavam.
"Se Pelé ajudou a mudar a história do Santos, Maradona, depois de um certo fracasso no Barcelona, ajudou a mudar a história do Napoli na Itália."
A questão dos afetos
Para Helal, a principal diferença entre o brasileiro e o argentino está no que ele chama de "a questão dos afetos".
"O brasileiro não admite nenhuma comparação do Pelé com ninguém. O Pelé foi o maior da história e ponto. Mas aqui não há tanto afeto pelo Pelé como os argentinos sentem pelo Maradona", avalia.
"Nas ruas de Buenos Aires, se vê o Maradona em bancas de jornais, junto com Che Guevara. Em livrarias de ciências sociais, junto com Jorge Luis Borges e Julio Cortázar. No passeio público do Caminito, há uma estátua do Maradona junto a Perón e Evita", destaca.
Para o sociólogo, tudo isso indica que Maradona está numa categoria de afeto na Argentina que Pelé nunca teve no Brasil.
"Pelé sempre foi visto como muito atrelado ao poder e sempre foi muito criticado", diz, citando, por exemplo, as cobranças feitas ao brasileiro por não se posicionar claramente em relação ao racismo.
Unzelte concorda com a avaliação. "Em termos de idolatria, acho que Maradona está mais próximo do Ayrton Senna. Maradona hoje acaba de entrar no altar da pátria argentina, ao lado de Carlos Gardel e Evita Perón. Aqui não. Infelizmente para o Pelé, ele mesmo considera que é mais reconhecido no exterior do que aqui. No Brasil, ele é mais contestado."
O encontro do 'Rei com Deus'
Ambos os pesquisadores lembram de um episódio que revela o afeto que existia entre os dois jogadores.
Em 2005, Maradona recebeu o brasileiro na estreia do programa La Noche del Diez, um talk-show apresentado pelo ídolo argentino. O programas foi anunciado pela TV argentina à época como o encontro "do Rei com Deus". Rei era o Pelé.
Em 2005 na estreia do seu programa "La noche del Diez" Maradona recebeu o Rei Pelé, um encontro mágico!
"Aí, nós ficamos sabendo que, nos anos 1990, Pelé tentou trazer o Maradona para o Santos. Alguma coisa deu errado, mas o Pelé tentou", conta Helal. "Então, acredito que eles tinham uma relação bastante complicada em alguns momentos, mas depois apararam as arestas."
Unzelte lembra ainda que, na ocasião, Pelé tocou no violão uma música que dizia: "Quem sou eu, Maradona? Quem é você? Você quer ser eu, e eu quero ser você."
"Acredito que a rivalidade entre eles era uma coisa muito menos pessoal, e muito mais entre os dois países", avalia o jornalista.
Ao fim do programa, lembra o professor da Uerj, perguntaram ao argentino quem era o melhor: ele ou Pelé.
Ao que Maradona respondeu: "Minha mãe acha que sou eu, e a mãe dele acha que é ele."
Pelé: veja fotos da vida e carreira do ídolo do futebol brasileiro
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Pelé recebe coroa dada por fãs de futebol em Calcutá, na Índia
Dibyanghu Sarkar/AFP
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Pelé e seu irmão Zoca, em foto de infância
Arquivo pessoal
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Pelé posa para foto na época da escola
Arquivo pessoal
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Pelé em seu primeiro dia no Santos, em 1956
José Dias Herrera
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Pelé ganhou dinheiro com futebol pela primeira vez aos 10 anos. Recebeu 4.500 réis para jogar pelo Ipiranguinha, time de pelada de Bauru.
Vinicius Mesquita/UOL
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Foto que Pelé deu para a primeira namorada, Neuzinha
Vinicius Mesquita/UOL
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Pelé, em Bauru, caçando em companhia de amigos.
Jornal da Cidade de Bauru
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Foto de aquecimento do Rei do futebol, exposta no Museu Pelé, em Santos.
José Dias Herrera
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Pelé e Garrincha, na final da Copa do Mundo, na Suécia, em 1958.
FASS
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Pelé chora no peito de Gylmar dos Santos Neves após o título da Copa de 1958. Ao lado deles, Didi, eleito o melhor do Mundial.
AP Photo
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Pelé mostra o troféu que ganhou da seleção da União Soviética na Copa do Mundo de 1958
Acervo UH/Arquivo do Estado/Folhapress
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Garrincha, Pelé, Paulinho (Paulo Valentim), Didi (Valdir Pereira) e Mario Jorge Lobo Zagallo em treino da seleção brasileira de futebol em 1959.
Demócrito/Acervo UH/Folhapress
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Pelé durante a partida entre Brasil e Suécia em 1960
AFP
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Pelé solta a bomba de perna direita no 1º jogo entre Santos e Benfica pelo Mundial Interclubes de 1962, no Maracanã.
Folha Imagem
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Pelé salta muito para ganhar jogada aérea contra zagueiro do Benfica pelo Mundial Interclubes de 1962, no Maracanã.
Folha Imagem
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Pelé marcou um gol no primeiro jogo da Copa do Mundo de 1962, contra o México, mas sentiu lesão muscular na segunda partida, contra Tchecoslováquia, e não pôde participar do resto da campanha do bi mundial.
Arquivo/Folha Imagem
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Pelé abraça Amarildo após conquista do bi mundial da seleção brasileira contra a Tchecoslováquia, no estádio Nacional, em Santiago, no Chile
Radiofoto UPI
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Pelé recebe cumprimento de João Goulart, o Jango, após conquista do Mundial de 1962.
Acervo UH/Folhapress
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Santos e Palmeiras fizeram jogo pela Taça Brasil, no Pacaembu, em 1964. Sob o comando de Pelé, o Santos goleou por 4 a 0 o rival.
Sergio Jorge/Divulgação
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Pelé com a primeira mulher, Rosemeri Cholby, com quem se casou em 1966. Na foto, aparecem os filho Kelly Cristina e Edinho, em 1972. O casal ainda tem mais uma herdeira, Jennifer.
Arquivo Folhapress
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Pelé passa a bola de canhota pela seleção brasileira na Copa do Mundo da Inglaterra, em 1966
Art Rickerby/Time & Life Pictures/Getty Images
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Pelé e Regina Duarte contracenam em "Os Estranhos", novela de Ivani Ribeiro exibida pela TV Excelsior, em 1969.
Reprodução
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Pelé comemora após marcar seu milésimo gol na carreira, em 1969, de pênalti, contra o Vasco, no Maracanã.
Arquivo/Folhapress
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Pelé e o milésimo gol, em 1969
Sérgio Jorge
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Pelé e Bobby Moore, capitão da seleção inglesa, confraternizam durante a Copa do México de 1970, marcada por episódios de racismo.
Reprodução/Reddit
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Pelé corre em direção ao público após marcar um dos gols brasileiros na vitória por 4 a 1 sobre a Itália, na final da Copa do Mundo de 1970, no México.
Alberto Ferreira/Arquivo Folhapress
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Pelé comemora o gol da virada contra a Tchecoeslováquia, ajudando a seleção brasileira rumo ao tricampeonato mundial, no México. Orlando Abrunhosa imortalizou o gol na foto mais reproduzida do Rei mundo afora.
Divulgação
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Pelé é carregado após conquista da Copa do Mundo de 1970.
Xinhua/Imago/ZUMAPRESS
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29 - Pelé levanta a Taça Jules Rimet na chegada ao Brasil após conquistar a Copa do Mundo de 1970.
Roberto Stuckert/Folhapress
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Pelé com coroa de rei em jogo no estádio do Morumbi, em 1971, pela seleção brasileira
Folhapress
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Pelé 'namora' o troféu Jules Rimet, que conquistou três vezes com a seleção brasileira.
Arquivo Folhapress
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Foto de Pelé inspira exposição em Londres, na Inglaterra.
Haloyon Gallery/Divulgação
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Pelé e Mauricio de Sousa posam para foto de lançamento do personagem Pelezinho, em 1977. Mais tarde, o quadrinista lançaria versões de Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho e Neymar em suas HQs
Folhapress
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Pelé, em 1977, entrando em campo pelo New York Cosmos.
Xinhua/Imago/ZUMAPRESS
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Pelé em ação pelo New York Cosmos
Divulgação/New York Cosmos
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Xuxa e Pelé começaram a namorar na década de 80. Ficaram juntos por sete anos.
Folhapress
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Xuxa e Pelé têm diferença de idade de 27 anos.
Jorge Araujo/Folhapress
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Pelé e Sylvester Stallone contracenaram o filme "Fuga para a vitória".
Reprodução
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Pelé, ao lado de Júnior, dedenfeu o Flamengo em amistoso em 1979.
Site oficial do Flamengo
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Cena do filme "Fuga para a Vitória", de 1981, com Pelé, Sylvester Stallone e Michael Caine.
Reprodução
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Pelé posa para foto com Luiz Carlos Miele e Roberto Carlos.
André Durão/UOL
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Pelé entrega para Sócrates o prêmio de melhor jogador as Américas em 1983, conferido pelo jornal 'El Mundo', de Caracas, Venezuela.
Ademir Barbosa/Folhapress
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Pelé protagoniza cena de sexo no filme Pedro Mico, em 1985. Ao longo da vida, o Rei do futebol participou de nove longa-metragens.
Reprodução
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Pelé ao lado do humorista Renato Aragão, o Didi, em cena do filme "Os Trapalhões e o Rei do Futebol", de 1986, dirigido por Carlos Manga.
Divulgação
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Maradona e Pelé, na rede, durante um encontro no Rio de Janeiro.
REUTERS
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Maradona e Pelé se abraçam em evento em Berlim, na Alemanha, em 1986.
Xinhua/Imago Sports/ZUMAPRESS
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É TETRA!!! Pelé e Galvão Bueno comemoram conquista da Copa do Mundo de 1994, quando o Brasil venceu a Itália nas cobranças de pênalti.
Reprodução
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Campeões de mundiais de 1958, Pelé, Bellini e Gylmar conversam na tribuna de honra do Ginásio do Ibirapuera, em 1995
Evelson de Freitas/Folha Imagem
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Pelé posa com seu pai, Dondinho, e filho, Edinho, para a revista Placar em 1995.
Bob Wolfenson/Reprodução
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Pelé com sua segunda mulher, Assíria Lemos, com quem teve gêmeos em 1996. Os dois haviam se casado dois anos antes.
Rogerio Assis/Folha Imagem
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Pelé deixa o hospital com os gêmeos Joshua e Celeste, em 1996
Milton M. Flores/Folhapress
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Rei ao lado do arquiteto Oscar Niemeyer no Museu Pelé, em Santos.
Evaristo Sá / AFP
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Pelé beija Nelson Mandela na véspera da partida amistosa "90 minutos por Mandela" em comemoração aos 89 anos do ex-presidente da África do Sul.
Chris Ricco/AFP
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Pelé, Mandela e Eto'o durante as comemorações de 89 anos do líder sul-africano
Reuters
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Pelé parabeniza Michael Schumacher pela vitória no GP Brasil de 2000.
Evelson de Freitas/Folha Imagem
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Pelé comemora com Ronaldo pentacampeonato mundial da seleção brasileira no Japão, em 2002.
Juca Varella / Folha Imagem
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Pelé em propaganda da Mastercard, em 2002
AFP PHOTO WILLIAM WEST
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Gênios da bola: Pelé, Maradona e Zidane jogam pebolim.
Divulgação
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Pelé é carregado por seus filhos Edinho (esq.) e Joshua (dir.).
Reprodução/Facebook
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Pelé posa para foto ao lado de Franz Beckenbauer, ídolo eterno da Alemanha.
Reuters
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Pelé come sanduíche de atum, um dos seus preferidos.
Divulgação/Subway
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O Rei pode tudo: Pelé dá tapa no rosto de Anderson Silva em comercial.
Reprodução
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Pelé dá selinho em Hebe Camargo.
Francisco Cepeda/Ag News
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Pelé recebe visita de Joseph Blatter, presidente da Fifa.
Divulgação/Fifa
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Pelé chora ao ser homenageado durante evento da Fifa em Zurique.
AFP PHOTO / FABRICE COFFRINI
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Pelé participa do evento Bola de Ouro Fifa 2013
AFP Photo/Fabrice Coffrini e AP Photo/Michael Probst
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Robinho é recepcionado na Vila Belmiro ao lado de Pelé.
Almeida Rocha/Folha Imagem
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Pelé é carregado no colo por Neymar durante visita ao CT do Santos, em 2010
Spiffy Fotografia
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O Rei e o herdeiro? Pelé e Neymar posam juntos durante treino do Santos
Ricardo Nogueira/Folhapress
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Pelé e Muricy Ramalho se abraçam após o título do Santos na Libertadores de 2011
Rivaldo Gomes/Folhapress
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Pelé ao lado de Cristiano Ronaldo, na premiação de melhor do mundo de 2013.
AFP
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Pelé entrega prêmio de melhor lateral direito do mundo para Daniel Alves
Fabrice Coffrini/AFP
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Encontro de Reis, um dos campos, outro das quadras: Pelé e Falcão.
Ricardo Nogueira
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Pelé na inauguração da exposição "Brasil, um país, um mundo", em Brasília
REUTERS/Ueslei Marcelino
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Embaixador da Copa de 2014, Pelé visita obras do Mineirão.
Sylvio Coutinho/Divulgação
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Pelé deixa o Hospital Israelita Albert Einstein, em 2014
Alessandra dos Santos da Mara Campos/Estadão Conteúdo
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Pelé e Márcia Aoki, "a última grande paixão de sua vida".
Felipe Assumpção/Léo Marinho/AgNews
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Pelé concede entrevista coletiva após receber alta de hospital em São Paulo, onde ficou internado por 15 dias em decorrência de uma infecção urinária.
AFP PHOTO / Miguel SCHINCARIOL
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'O Rei e Eu': foto de Luiz Tripolli, de 2005. Pelé e a bola; a bola e Pelé. Uma foto para definir a maior lenda do futebol em todos os tempos.
Reprodução/M.Molfi/Luiz Tripolli
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Pelé chora durante cerimônia da Bola de Ouro
AFP PHOTO / FABRICE COFFRINI
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Cena do filme Pelé - O Rei Desconhecido
Divulgação
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Todos saúdem o Rei!
Reprodução/Youtube
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Pelé e Maradona em um encontro no Rio de Janeiro
REUTERS
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Pelé pede para que não se misture corrupção política com a seleção brasileira
Felipe Pereira/UOL
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Pelé e seus netos
Reprodução/Twitter/Domingo Show
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Pelé participa de evento publicitário na Avenida Paulista
William Volcov/Parceiros Folhapress
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Pelé chega em Paris com troféu da Copa do Mundo
Franck Fife/AFP
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Pelé aparece em foto ao lado de estrelas de seu novo filme
Reprodução/Twitter
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Pelé durante a cerimônia de sorteio dos grupos da Copa do Mundo
Jefferson Bernardes/VIPCOMM
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Pelé participa de evento que teve a presença de Michael Phelps
Junior Lago/UOL
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Pelé aparece em foto ao lado de Maradona
Reprodução/Charles Platiau/REUTERS
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Pelé de cadeira de rodas durante o sorteio da Copa do Mundo, na Rússia
AFP PHOTO / Mladen ANTONOV
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Pelé e Romário posam para foto juntos
Reprodução/90 min
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Pelé e o filho Edinho
Divulgação/Santos Futebol Clube
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Pelé de andador no Fórum Econômico Mundial
REUTERS/Leonardo Benassatto
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Pelé cantando na divulgação da música 'Esperança'
Divulgação
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Pelé e Maradona no sorteio da Copa do Mundo da Rússia
Michael Regan - FIFA/FIFA via Getty Images
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Pelé e Barack Obama
Reprodução/Twitter
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Pelé e Kylian Mbappé
Franck Fife/AFP
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Pelé acompanhando a partida entre Liverpool e Manchester United, em Anfield
Carl Recine/Reuters
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Pelé em entrevista para o UOL Esporte, em Curitiba
Jorge Olavo / UOL
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Pelé sorri ao falar com jornalistas ao receber alta
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