O presidente da Fifa, Joseph Blatter, enviou uma carta de apoio a seu colega na federação de futebol do Haiti depois do terremoto que assolou o país caribenho.
"As informações que nos chegam informam sobre uma grande desolação em Porto Príncipe e arredores, sem que seja possível saber até que ponto a comunidade do futebol haitiano, representada pelo senhor, foi atingida", afirma Blatter, na carta enviada a Yves Jean-Bart, presidente da federação haitiana.
Em sua carta, o presidente da Fifa afirma que o organismo que preside "está, de todo o coração, com o povo haitiano neste momento de dor".
"Nossos pensamentos giram em torno das várias vítimas, mortos ou feridos, assim como seus familiares", acrescenta Blatter.
O terremoto de 7 graus na escala Richter aconteceu às 19h53 de Brasília da terça-feira e teve epicentro a 15 quilômetros de Porto Príncipe, a capital do país. A Cruz Vermelha do Haiti estima que o número de mortos ficará entre 45 mil e 50 mil.
Na quarta-feira, o primeiro-ministro do país, Jean Max Bellerive, havia falado de "centenas de milhares" de mortos.
O Exército brasileiro confirmou que pelo menos 14 militares do país que participam da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah) morreram em consequência do terremoto.
A brasileira Zilda Arns, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, ligada à Igreja Católica, também morreu no tremor.
Diferente do número do Exército, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, aumentou nesta sexta-feira o número de mortos para 17 - considerando as mortes de Luiz Carlos da Costa, funcionário da ONU, e de outro brasileiro que não identificou -, segundo informações da Agência Brasil.
Conheça a carreira de mais de 10.000 atletas