O técnico holandês Guus Hiddink conversou nesta quinta-feira sobre sua permanência na seleção russa com Sergey Fursenko, eleito novo presidente da federação de futebol local.
Hiddink tem contrato até junho, mas a eliminação para a Eslovênia na repescagem europeia à Copa de 2010 pode apressar sua saída, já que ele conta com muitas propostas.
"Não é nenhum segredo que há clubes e federações interessadas nos meus serviços. Mas ainda estamos em fevereiro e estou disposto a continuar trabalhando nos meses que me restam na Rússia. Não tenho pressa para decidir", comentou o treinador.
Ele admitiu que a eliminação para os eslovenos foi dura, e que gostaria de voltar a disputar um Mundial. "Sou muito ambicioso", disse.
Hiddink confirmou presença no sorteio das Eliminatórias para a Eurocopa de 2012, marcado para este domingo em Varsóvia, na Polônia - que divide a organização com a Ucrânia.
O contrato assinado pelo holandês inclui uma cláusula que permite a rescisão caso a seleção russa não garantisse vaga na África do Sul.
Sob o comando do treinador, a Rússia foi às semifinais da Eurocopa de 2008 e acabou eliminada com uma derrota de 3 a 0 para a Espanha, que mais tarde seria campeã.
A campanha nas Eliminatórias à Copa foi boa, ficando atrás apenas da Alemanha, mas a equipe pecou pelo excesso de confiança contra os eslovenos e perdeu a vaga na casa do rival, com uma derrota de 1 a 0 - na ida, o placar foi de 2 a 1 para os russos.
Caso Hiddink não renove, aparecem como possíveis candidatos os russos Valery Gazzaev, à frente do Dínamo de Kiev, e Yuri Siomin, que comanda o Lokomotiv Moscou. Ambos tiveram curta passagem pela seleção, mas sem sucesso.
Conheça a carreira de mais de 10.000 atletas