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15/03/2010 - 10h34

Depois de recusa de Hiddink, Troussier volta a ser cotado pela Costa do Marfim

Da EFE
Em Johanesburgo (África do Sul)
  • O técnico francês Philippe Troussier treinou a seleção do Japão na Copa do Mundo de 2002

    O técnico francês Philippe Troussier treinou a seleção do Japão na Copa do Mundo de 2002

Uma das adversárias do Brasil na primeira fase da Copa do Mundo, a seleção da Costa do Marfim não conseguiu acertar a contratação de um técnico para comandá-la no torneio, que começará daqui a 88 dias. Com a recusa do holandês Guus Hiddink em aceitar o cargo, a seleção do astro Didier Drogba agora corre contra o tempo para definir um novo técnico. O nome do momento é o francês Philippe Troussier, que chegou a ser cotado para o cargo na semana passada.

Troussier é figurinha carimbada no futebol africano. Depois de passar por clubes de segunda linha do futebol francês, ele assumiu o ASEC Mimosas, da Costa do Marfim, em 1989. Em três anos no clube, conquistou três títulos nacionais e foi convidado para assumir a seleção do país, em 1993. Ele também treinou as seleções da Nigéria, Marrocos e foi para a Copa de 1998, na França, no comando da África do Sul. No Mundial de 2002, na Ásia, dirigiu o Japão, que foram co-anfitriões do torneio junto com a Coreia do Sul.

Antes de tentar a contratação de Hiddink, a federação marfinense tentou assinar contrato com o sueco Sven Goran Eriksson, que também recusou a proposta. O técnico holandês, que comanda a Rússia, assumirá a Turquia a partir de agosto deste ano. Hiddink participou da campanha da Rússia nas eliminatórias, mas não conseguiu a classificação para a Copa do Mundo da África do Sul.

Em coluna própria no jornal holandês De Telegraf, ele explicou neste fim de semana "o quão difícil" foi para ele recusar a oportunidade. Hiddink também concedeu entrevista em Amsterdã, na Holanda, explicando que irá honrar o compromisso assumido com os turcos.

Os marfinenses estão sem técnico desde a demissão do bósnio Vahid Halilhodic após a Copa Africana de Nações deste ano. A equipe terminou em terceiro lugar na competição e foi muito criticada pela qualidade de seu futebol. Na época, Halilhodic disse que sua dispensa ocorreu por "motivações políticas".

 

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