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Ex-técnico do São Paulo é detido por suposta agressão a duas mulheres

Como interino, Rojas levou o São Paulo de volta à Libertadores em 2003 - Moacyr Lopes Junior/Folhapress
Como interino, Rojas levou o São Paulo de volta à Libertadores em 2003 Imagem: Moacyr Lopes Junior/Folhapress

Da EFE

Em Santiago (Chile)

30/06/2011 10h13

O ex-goleiro chileno Roberto Rojas, que forjou um acidente no episódio da "fogueteira do Maracanã" e foi preparador de goleiros e treinador do São Paulo em 2003, foi detido em Santiago por uma suposta agressão a duas mulheres, informaram fontes policiais nesta quinta-feira.

O incidente ocorreu em um condomínio do município de La Florida, onde Rojas visitava parentes, e começou quando uma das mulheres, Paola Toro, bateu no carro de um de seus familiares quando tentava estacionar o veículo.

O capitão de Carabineiros do Chile, Cristián Duarte, disse aos jornalistas que o ex-goleiro discutiu com uma pessoa por uma briga por conta de estacionamento.

Fontes da promotoria do caso disseram que Paola Toro declarou que, ao chegar a sua casa, Rojas começou a discutir com ela.

Durante a discussão, o ex-goleiro supostamente acertou um soco na mulher, provocando a reação de Paola, que sofreu uma fratura na mão.

Rojas foi detido, conduzido a uma delegacia do setor e ainda nesta quinta deve comparecer perante o tribunal para ser acusado formalmente pelo delito de lesões graves.

Banido do futebol pela farsa no Maracanã - simulou ter sido atingido por um rojão nas Eliminatórias para a Copa de 90, depois ficou comprovado que ele cortara o rosto com uma lâmina de barbear - Rojas ganhou nova chance no esporte como preparador de goleiros no São Paulo.

Em 2003 o chileno assumiu interinamente o comando da equipe após a demissão de Oswaldo de Oliveira e classificou o São Paulo para a Libertadores após dez anos de ausência. No ano seguinte, porém, acabou sendo encostado com a chegada de Cuca.