Batistuta não consegue ficar de pé por mais de meia hora, diz jornalista

O ex-jogador argentino Gabriel Batistuta não consegue mais se manter em pé por mais de meia hora por causa das dores no joelho, disse o jornalista italiano Luca Calamia, amigo do jogador, em declarações publicadas nesta quarta-feira pelo site do jornal Corriere della Sera.

"Agora, infelizmente, Batistuta mal consegue caminhar. Não consegue mais ficar em pé por mais de meia hora por causa de seus problemas de joelho", afirmou o jornalista, que acrescenta que "as infiltrações destroçaram os tendões" do argentino.

Batistuta, segundo o periódico, foi submetido a vários tratamentos médicos com infiltrações para aliviar a dor e reduzir o tempo de recuperação de algumas de suas lesões.

"A lesão mais grave foi a do dia 7 de fevereiro de 1999, quando o atacante marcava um gol na partida entre Fiorentina e Milan", lembra o jornal italiano.

De fato, a última operação foi no tornozelo, há um ano e meio, e, segundo o médico, após a cirurgia, o jogador seguiu praticando outros esportes como o tênis e o polo.

GOLEADOR DE DESTAQUE NOS MUNDIAIS

Em 2002, Batistuta se despediu das Copas com legado de dez gols, mas nenhum título

No entanto, o jornalista garante que seu joelho está "em pedaços".

O ex-jogador, conhecido como "Batigol", se aposentou em março de 2005, com uma lesão no tornozelo.

Batistuta, hoje com 42 anos, tornou-se um dos mais famosos atacantes da história do futebol argentino. Ele iniciou sua carreira no Newell’s Old Boys e atuou pelos dois maiores clubes do país (River Plate e Boca Juniors) antes de ir para a Europa.

O argentino foi para a Fiorentina em 1991; foi durante sua passagem pelo clube italiano que ele viveu sua melhor fase. Em 325 partidas pela equipe, Batistuta marcou 209 gols. Ele ainda defendeu Roma e Internazionale antes de encerrar sua carreira no Al Arabi, do Qatar.

Pela seleção argentina, ‘Batigol’ marcou 81 gols em 105 jogos, além de ajudar a equipe a conquistar os títulos da Copa América (1991 e 1993) e da Copa das Confederações (1992). Ele ainda foi campeão italiano pela Roma (200/01), da Copa da Itália (pela Fiorentina, em 1995/96) e da Supercopa da Itália (pela Fiorentina, em 1996, e pela Roma, em 2001).