Topo

Delegado de segurança da MotoGP diz que "não se pode evitar a fatalidade"

Corpo do piloto Marco Simoncelli deve chegar à Itália na manhã desta terça-feira - Fadi Al-Assaad/Reuters
Corpo do piloto Marco Simoncelli deve chegar à Itália na manhã desta terça-feira Imagem: Fadi Al-Assaad/Reuters

Da EFE

Em Roma (Itália)

24/10/2011 06h52

O delegado de segurança da MotoGP, o italiano Franco Uncini, afirmou nesta segunda-feira após a morte de Marco Simoncelli no Grande Prêmio da Malásia que se fez muito para reforçar a segurança, mas, infelizmente, não se pode evitar "a fatalidade".

VEJA COMO FOI O ACIDENTE QUE CAUSOU A MORTE DE MARCO SIMONCELLI

"Infelizmente não podemos fazer nada para mudar a fatalidade, ficamos indefesos perante isso e só podemos aceitar o que acontece", explicou Uncini em declarações ao programa da RAI Rádio Anch'io.

Uncini, que em sua época de piloto sofreu um acidente parecido, assegurou que "o circuito da Malásia respeita todos os limites de segurança que foram pedidos. Tratou-se de um acidente como outro, mas as motos estavam muito perto e esta foi a causa do drama".

"Marco, além de ser um piloto excepcional foi um pessoa simpática, cordial, inteligente e além disso fazia parte da comissão de segurança", acrescentou.

O delegado de segurança da MotoGP acrescentou que o próximo Grande Prêmio de Valência será "uma corrida de luto, pois não se pode esquecer uma pessoa como Marco".

"Não consigo imaginar como será a corrida. Será um sofrimento ir para lá e passar o fim de semana", acrescentou.

Simoncelli morreu em consequência das graves lesões quando as motos de Valentino Rossi e Colin Edwards bateram contra ele após uma queda na segunda volta da corrida da MotoGP do Grande Prêmio da Malásia.