Morte de jogador tem que servir para mudar futebol indonésio, diz FIFPro
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Redação Central, 17 dez (EFE).- O sindicato mundial de jogadores (FIFPro) espera que a morte do atacante paraguaio Diego Mendieta na Indonésia sirva para mudar o rumo do futebol do país, onde 25 dos 30 clubes profissionais dos principais campeonatos mantêm atrasos no pagamento dos salários.
O FIFPro expressou sua preocupação pela situação do futebol indonésio e seu temor de que o novo prazo concedido pela Fifa para reformar a modalidade no país asiático, até março de 2013, "não conduza às reformas urgentes necessárias" e que "os jogadores profissionais sejam vítimas desta indecisão".
"O conflito político em nível interno vivido no futebol indonésio demorou demais a ser resolvido. Durante quase dois anos, os jogadores vivem em constante incerteza sobre seu futuro. Muitos deles enfrentam dificuldades econômicas, pois os clubes não lhes pagam seus salários", afirmou o secretário-geral do FIFPro, Theo van Seggelen.
O atacante de 32 anos morreu no último dia 3 em um hospital da cidade de Solo, na Indonésia, onde estava internado havia pouco mais de um mês com tifo.
"A recente e trágica morte de Diego Mendieta, causada por tifo, depois que ele não pôde pagar os custos do serviço médico devido à falta de pagamento de seu salário, deve ser um ponto de inflexão para o futebol indonésio", considerou Van Seggelen, que pediu maior organização na modalidade.
"Este esporte deve adotar agora os maiores padrões de administração, ser dirigido como um negócio e respeitar os direitos dos jogadores", acrescentou o dirigente.
Por sua vez, o presidente da Divisão Ásia/Oceania e membro do Executivo de FIFPro, Brendan Schwab, afirmou que o sindicato mantém seu compromisso pelo desenvolvimento do futebol profissional na Indonésia e o apoio aos jogadores.
"A Indonésia é a maior nação no futebol do Sudeste Asiático. Este potencial só será explorado se o esporte implementar as reformas fundamentais, que já estão com atraso", comentou Schwab.
O FIFPro julga necessário o estabelecimento de um único organismo reitor do futebol no país, baseado em estatutos aprovados pela Fifa e pela Confederação Asiática de Futebol (AFC), assim como o desenvolvimento dos melhores modelos comerciais para um único campeonato, e o cumprimento dos regulamentos estipulados entre a Fifa e o sindicato para proteger os direitos dos atletas.
Redação Central, 17 dez (EFE).- O sindicato mundial de jogadores (FIFPro) espera que a morte do atacante paraguaio Diego Mendieta na Indonésia sirva para mudar o rumo do futebol do país, onde 25 dos 30 clubes profissionais dos principais campeonatos mantêm atrasos no pagamento dos salários.
O FIFPro expressou sua preocupação pela situação do futebol indonésio e seu temor de que o novo prazo concedido pela Fifa para reformar a modalidade no país asiático, até março de 2013, "não conduza às reformas urgentes necessárias" e que "os jogadores profissionais sejam vítimas desta indecisão".
"O conflito político em nível interno vivido no futebol indonésio demorou demais a ser resolvido. Durante quase dois anos, os jogadores vivem em constante incerteza sobre seu futuro. Muitos deles enfrentam dificuldades econômicas, pois os clubes não lhes pagam seus salários", afirmou o secretário-geral do FIFPro, Theo van Seggelen.
O atacante de 32 anos morreu no último dia 3 em um hospital da cidade de Solo, na Indonésia, onde estava internado havia pouco mais de um mês com tifo.
"A recente e trágica morte de Diego Mendieta, causada por tifo, depois que ele não pôde pagar os custos do serviço médico devido à falta de pagamento de seu salário, deve ser um ponto de inflexão para o futebol indonésio", considerou Van Seggelen, que pediu maior organização na modalidade.
"Este esporte deve adotar agora os maiores padrões de administração, ser dirigido como um negócio e respeitar os direitos dos jogadores", acrescentou o dirigente.
Por sua vez, o presidente da Divisão Ásia/Oceania e membro do Executivo de FIFPro, Brendan Schwab, afirmou que o sindicato mantém seu compromisso pelo desenvolvimento do futebol profissional na Indonésia e o apoio aos jogadores.
"A Indonésia é a maior nação no futebol do Sudeste Asiático. Este potencial só será explorado se o esporte implementar as reformas fundamentais, que já estão com atraso", comentou Schwab.
O FIFPro julga necessário o estabelecimento de um único organismo reitor do futebol no país, baseado em estatutos aprovados pela Fifa e pela Confederação Asiática de Futebol (AFC), assim como o desenvolvimento dos melhores modelos comerciais para um único campeonato, e o cumprimento dos regulamentos estipulados entre a Fifa e o sindicato para proteger os direitos dos atletas.
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