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Terry pede desculpas à torcida do Chelsea por expulsão e é perdoado pelo técnico

Da EFE

Em Londres

25/04/2012 08h50

John Terry, capitão do Chelsea, pediu desculpas aos torcedores de sua equipe nesta quarta-feira depois de ter recebido o cartão vermelho na partida da última terça contra o Barcelona. Expulso por dar uma joelhada sem bola nas costas de um rival, o zagueiro admitiu que errou e lamentou o fato de estar suspenso para a decisão da Liga dos Campeões.

"Sinto que falhei com meus companheiros e já pedi perdão para eles. Agora, eu quero me desculpar com os torcedores", disse o zagueiro nesta quarta-feira, em entrevista à rede de televisão britânica BBC. "A expulsão parece má no replay, é verdade. É verdade que eu levantei o joelho, mas espero que as pessoas que me conhecem saibam que não sou esse tipo de jogador", emendou.

Roberto di Matteo, técnico dos ingleses, rasgou elogios ao comandado. "Ele é um líder fantástico deste grupo. Todo mundo pode cometer um erro na vida. Nós estamos muito felizes que o time conseguiu ir à final", disse o treinador, evitando polêmicas. 

O capitão do Chelsea foi expulso ainda no primeiro tempo, aos 37 minutos, após o lance com o chileno Alexis Sánchez. Depois de perder seu principal zagueiro, o time inglês chegou a sofrer o segundo gol do Barcelona, mas reagiu em uma partida heroica e empatou por 2 a 2, com gols de Ramires e Fernando Torres. 

O problema é que o Chelsea vai à final remendado. Além de Terry, Ramires, Ivanovic e Raul Meireles receberam o segundo amarelo e também estão suspensos. David Luiz e Cahill, outras possíveis opções para a zaga, estão lesionados e ainda são dúvida. 

"Quando vi o cartão vermelho fiquei perplexo, mas vendo o replay vejo que o lance era para expulsão. Mas merecemos passar à final da Liga dos Campeões e me dói muito ter que ficar de fora", declarou o capitão do Chelsea. A enxurrada de suspensões dos ingleses pode motivar uma mudança no torneio. 

Segundo o jornal espanhol Marca, a Uefa estuda aplicar à Liga dos Campeões a mesma regra da Eurocopa, em que os cartões amarelos são "zerados" antes das fases decisivas. A proposta seria encaminhada para o Comitê de Competições de Clubes da entidade e depois seria remetida ao Comitê Executivo, onde finalmente poderia ser aprovada.