Brasileiro está entre processados em escândalo de apostas no futebol italiano
O Siena, a Atalanta e o Novara, que atuam nesta temporada na primeira divisão do Campeonato Italiano, assim como a Sampdoria, atualmente na segunda, estão entre os 22 clubes processados esportivamente por casos de manipulação de resultados e fraude em apostas futebolísticas na Itália.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira pela federação de futebol do país (FIGC), que notificou os clubes e também 52 jogadores, entre eles o atacante brasileiro José Joelson Inácio, ex-Cremonese e que defende a Pergocrema, da terceira divisão.
O caso, também investigado na Justiça comum pela Promotoria da cidade de Cremona, envolve ainda nove pessoas físicas. As supostas irregularidades teriam acontecido em 33 partidas, sendo 29 pela segunda divisão e duas pela Copa da Itália.
A FIGC notificou Siena, Atalanta e Novara, que na temporada passada estavam na Série B, e a Sampdoria, que estava na primeira divisão, por "responsabilidade objetiva" sobre as irregularidades que podem ter sido cometidas por alguns de seus jogadores.
Em seu auto de notificação, a federação italiana diz que as supostas irregularidades tinham o objetivo de "condicionar os resultados de jogos de futebol dos campeonatos organizados pelas ligas profissionais para obter lucros econômicos ilícitos, também através de apostas sobre os resultados das mesmas partidas".
O escândalo pela suposta fraude nas apostas esportivas veio à tona em junho do ano passado, quando a Promotoria de Cremona pediu a detenção de 16 pessoas. Depois, este número subiu para 30.
A FIGC, que por enquanto só apresentou o processo esportivo para uma parte dos investigados, os acusa de "terem se associado para cometer uma série indeterminada de irregularidades disciplinares, entre as quais estão irregularidades esportivas e realização de apostas ilícitas".
Por causa da investigação, a Atalanta foi punida pela Justiça Desportiva italiana com a perda de 6 pontos na atual edição do Campeonato Italiano, e o Chievo chegou a um acordo pelo qual pagou 80 mil euros por sua "responsabilidade objetiva" na trama.
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