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Barcelona quer consultar sócios sobre futuro do Camp Nou

Camp Nou, estádio do time de futebol Barcelona, poderá passar por reforma - Sean MacEntee/Flickr
Camp Nou, estádio do time de futebol Barcelona, poderá passar por reforma Imagem: Sean MacEntee/Flickr

EFE, em Barcelona

04/09/2012 10h17

O Barcelona quer realizar um referendo com seus sócios para saber que futuro desejam para o Camp Nou, entre a remodelação profunda do estádio ou até a construção de uma nova arena. No dia 22 de setembro, a diretoria do clube vai realizar uma assembleia entre seus conselheiros que precisam aprovar a consulta para ela acontecer. A intenção da atual diretoria do Barça é realizar o referendo até o fim desta temporada.

A informação foi divulgada pelo dirigente e porta-voz da direção do clube, Toni Freixa, que afirmou não que não acontecerá uma votação na assembleia, mas que será pedido aos conselheiros que seja autorizada a convocação de uma consulta aos sócios para tratar do futuro do estádio.

A questão é uma das mais importantes entre as que serão tratadas nesta assembleia, já que será a primeira vez que o futuro do Camp Nou entra na agenda do clube. Além da reforma ou construção do estádio novo, também pode prevalecer a opção de não acontecer mudança alguma, como já revelou possível a diretoria do clube.

Segundo Freixa, contudo, dificilmente o referendo vai oferecer mais de duas opções. Depois da realização da assembleia, os dirigentes vão estudar como será formulada a questão para os sócios, que deverá ser respondida com "sim" ou "não".

Com o referendo, a diretoria do clube segue permitindo não só os conselheiros, mas todos os sócios participem das decisões do clube. "No ano passado levamos a assembleia três questões que não tínhamos obrigação estatutária de levar: o patrocínio da Catar Foundation, os mosaicos na arquibancada e a proibição de sinalizadores no Camp Nou", afirmou Freixa.

A diretoria também submeterá na assembleia a aprovação do orçamento da próxima temporada, com receitas de 470 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão) e despesas estimadas em 427,29 milhões de euros (R$ 1,09 bilhão)