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Dakar 2013 é apresentado e diretor fala de inclusão futura do Brasil

Da EFE, em Paris (França)

21/11/2012 14h22

A edição do rali Dakar 2013 foi oficialmente apresentada nesta quarta-feira e o diretor da prova, Etienne Lavigne, revelou contatos para que, no futuro, o Brasil também faça parte do evento.

Neste ano, a 35ª edição do Dakar vai passar por Peru, Argentina e Chile, com largada em Lima, no dia 5 de janeiro, e chegada em Santiago, no dia 20 do mesmo mês. Durante a apresentação, Lavigne afirmou que a intenção é manter a competição na América do Sul.

"Em primeiro lugar porque nos receberam muito bem e nos deram todas as facilidades. Além disso, é inimaginável, por enquanto, voltar à África", garantiu o diretor da prova.

Além do Brasil, Etienne Lavigne, revelou conversas para que Paraguai, Uruguai e Equador também passam a integrar o percurso do Dakar. "Mas nada está fechado. Há contatos políticos, mas estamos concentrados no rali de 2013, não no de 2014".

Para a edição de 2014, contudo, o diretor descartou a inclusão do Brasil. "O país organiza outros grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo de futebol e os Jogos Olímpicos. São já muitas coisas".

Se novos países podem ser incluídos na competição, quem já é sede não pretende deixar de sediar o ralí. A presidente da Comissão Dakar do Ministério do Turismo peruano, Gabriela Gutiérrez, garantiu que seu país segue interessado em receber a prova. Pela primeira vez, o Peru receberá a largada do Dakar.

Gutiérrez indicou que a competição gerou no ano passado, carca de US$ 70 milhões de receita, número que espera ver dobrado, ao ser a sede do começo da disputa. "Representa mais exposição, mais turistas", comentou.

O ministro de Turismo da Argentina, Enrique Meyer, também comemora a quinta passagem do Dakar pela Argentina, e mais ainda a permanência da prova na América Latina. "Não se deve ser egoísta para receber mais ou menos dias, mas conseguir que se siga recebendo a competição, que é o mais importante", explicou.

Meyer explicou que o país calcula em US$ 180 milhões a receita gerada na edição deste ano do Dakar. O ministro explicou que a passagem da prova pelo norte do país, aquecerá o turismo em uma região de baixa temporada no início do ano.

Para o secretário de Estado para o Esporte do Chile, Gabriel Ruiz Tagle, "o Deserto do Atacama faz parte do DNA do Dakar", por isso, considerou muito pouco provável que a região fique fora do percurso nas próximas edições da prova.

"Além disso, segue o compromisso de nosso governo de apoiar e divulgar esta competição". O representante chileno ainda completou: "O rali traz grandes lucros para o comércio regional. Também supõe a oportunidade de divulgar nossas paisagens através da imprensa".