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Presidente da Conmebol nega acusações de suborno para escolha do Qatar como sede da Copa

Da EFE

Em Assunção (Paraguai)

17/01/2013 15h42

O presidente da Conmebol, Nicolás Leoz, negou nesta quinta-feira as acusações de que teria recebido suborno em 2010 para votar no Qatar como sede da Copa do Mundo de 2022, país que acabou sendo escolhido.

"Que alguém tenha me oferecido sequer um centavo, não é verdade, jamais. De modo que, se querem abrir um julgamento, me parece fantástico. Não tenho nenhum problema, pelo menos da minha parte estou aberto a qualquer investigação", disse o dirigente paraguaio em entrevista à emissora de rádio "Primero de Marzo", de Assunção.

O presidente da Conmebol há 26 anos se esquivou dessa maneira das acusações feitas pela imprensa europeia sobre o suposto pagamento de propina a integrantes do Comitê Executivo da Fifa para a organização do Mundial de 2022.

Leoz lembrou que não é a primeira vez que tentam vinculá-lo a essa suposta corrupção e que os rumores já tinham surgido em algumas ocasiões na Alemanha e outras na Inglaterra.

"Nem conheço sequer as pessoas que estão com essa notícia", garantiu o presidente da Conmebol, que ressaltou: "cada um é livre para votar, não há nenhum compromisso com ninguém na Fifa".

Na Europa, outro dirigente que teve seu nome relacionado ao caso foi o presidente da Associação do Futebol Argentino, Julio Grondona, com quem Leoz disse ainda não ter conversado sobre o tema.

O dirigente paraguaio, de 84 anos, lembrou ainda que seu mandato à frente da Conmebol será encerrado em 2015 e garantiu ter pique para mais um mandato: "Se Deus me der saúde e os presidentes das confederações determinarem que eu continue, continuarei".