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Ex-técnico não confirma acusações de suposto esquema de doping na Real Sociedad

Karpin disse desconhecer esquema de dopagem quando comandou time espanhol - Epsilon/Getty Images
Karpin disse desconhecer esquema de dopagem quando comandou time espanhol Imagem: Epsilon/Getty Images

Da EFE

Em Moscou (Rússia)

04/02/2013 13h03

Valeri Karpin, atualmente técnico do Spartak Moscou e ex-meia da seleção russa, afirmou nesta segunda-feira que nunca teve conhecimento de qualquer esquema de dopagem no Real Sociedad, clube que defendeu entre 2002 e 2005, como revelou o ex-presidente Iñaki Badiola, ao jornal "As".

"Eu não posso responder nada. Não sei se a equipe usou doping ou não", garantiu o russo, que está concentrado com o Spartak em Marbella, na Espanha.

Karpin ainda respondeu com um incisivo "não", ao ser perguntado se suspeitava que os médicos do Real Sociedad forneciam substâncias proibidas aos jogadores do elenco da equipe basca.

O ex-presidente do clube, Iñaki Badiola, garantiu que em 2008, durante sua gestão, denunciou os médicos do clube por "nas seis temporadas anteriores, terem recebido dinheiro de 'caixa 2' para comprar substâncias dopantes".

Badiola relacionou o Real Sociedad à sigla "RSOC", que aparece em documentos de Eufemiano Fuentes, um dos acusados no julgamento da Operação Puerto, contra o doping em território Espanhol.

Atual presidente da Liga de Futebol Profissional da Espanha, José Luis Astiazarán, que dirigiu o Real Sociedad entre 2001 e 2005, negou "ter conhecimento da realização de práticas ilegais", por parte do departamento médico do clube.

Já o tenente da Guarda Civil que dirigiu a investigação da Operação Puerto, não confirmou nesta segunda-feira que a sigla "Rsoc" se refira ao clube. Na semana passada, Fuentes foi perguntado pelos jornalistas pela sigla, e respondeu com ironia: "Pode ser a marca de um bom vinho".