Acusado de homicídio, goleiro do time do papa tem liberdade negada

O goleiro Pablo Migliore, do San Lorenzo (time de coração do papa Francisco), continuará preso sob a acusação de envolvimento em um homicídio, segundo decisão tomada nesta quinta-feira pela Justiça de Buenos Aires, que recusou seu pedido de liberdade.

Migliore, detido há um mês, teria ajudado Maxi Mazzaro, um dos chefes de uma torcida organizada do Boca Juniors, ex-clube do arqueiro, depois que o torcedor boquense teria matado um homem de 58 anos, em agosto de 2011.

Mazzaro segue foragido da Justiça e o jogador foi indiciado por "encobrir de forma grave" o suposto autor do crime.

Fontes judiciais afirmaram que o goleiro - detido desde abril - foi citado em uma conversa telefônica na qual Mazzaro pedia a um mecânico que o preparasse um carro irregular, em nome de Migliore. Em depoimento, o arqueiro declarou sua inocência e pediu sua liberdade.

O San Lorenzo pediu autorização a AFA (Associação de Futebol Argentina) para poder contratar um goleiro em substituição a Pablo Migliore, fechando um acordo com Sebastián Torrico, que estava no Godoy Cruz.