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Coletiva da seleção espanhola é marcada por perguntas sobre ditador guineense

Presidente da Guiné Equatorial é criticado por não respeitar os direitos humanos em seu país - Rebecca Blackwell/AP
Presidente da Guiné Equatorial é criticado por não respeitar os direitos humanos em seu país Imagem: Rebecca Blackwell/AP

Da EFE, em Madri

14/11/2013 11h11

Os jogadores da seleção espanhola passaram por uma "saia justa" nesta quinta-feira, antes do embarque para Guiné Equatorial, durante entrevista coletiva em que houve questionamento sobre um possível encontro com o presidente do país africano Teodoro Obiang.

Várias organizações e partidos políticos criticaram a realização do amistoso dos campeões mundiais contra Guiné, argumentando que a nação, comandada por um ditador, não respeita os direitos humanos.

A assessoria de imprensa da Federação Espanhola de Futebol precisou desmentir que os atletas iriam posar para fotografias com Teodoro Obiang. Além disso, houve tentativa, em vão, impedir qualquer pergunta sobre o tema na coletiva que contou com Fernando Llorente e Marc Bartra.

"Só me preocupo no tema esportivo, o resto não me importa", disse o atacante da Juventus, tentando fugir do assédio da imprensa.

Outro tema polêmico foi com relação a falta de vacinas para os jogadores antes do jogo, que acontecerá neste antes, e inicialmente, seria contra a seleção de Angola.

"Não devemos nos preocupar com as doenças. Confiamos muito nos no corpo médico da seleção e nos preocupamos unicamente em jogar. No mais, estamos em boas mãos", garantiu Llorente.