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Francês faz história e quebra recorde mundial de Serguei Bubka no atletismo

Renaud Lavillenie parece não acreditar na quebra do recorde que estava prestes a completar 21 anos - AFP PHOTO/ALEXANDER KHUDOTEPLY
Renaud Lavillenie parece não acreditar na quebra do recorde que estava prestes a completar 21 anos Imagem: AFP PHOTO/ALEXANDER KHUDOTEPLY

Das agências internacionais, em Donetsk (UCR)

15/02/2014 17h16

O francês Renaud Lavillenie bateu neste sábado um dos recordes mundiais mais emblemáticos do atletismo, o do salto com vara, superando marca do ucraniano Serguei Bubka, obtida em 21 de fevereiro de 1993.

Curiosamente, a quebra do recorde aconteceu na mesma cidade, em Donetsk, na Ucrânia. Pelo meeting indoor europeu, Lavillenie saltou 6,16 metros, superando Bubka em um centímetro.

O francês vive grande fase em 2014, já que havia quebrado o recorde de seu país em 25 de janeiro, com a marca de 6,04 metros, em Rouen, e seis dias depois se superou ao atingir 6,08, em Bydgoszcz, na Polônia.

Nascido em 19 de setembro de 1986, em Barbezieux-Saint-Hilaire, Lavillenie é o atual campeão olímpico da prova, além de ser bicampeão europeu indoor. Em Mundiais de Atletismo, tem uma prata, obtida em Moscou no ano passado, e dois bronzes.

Depois da prova, em entrevista à emissora "BFM TV", o atleta admitiu que realizou um feito inimaginável e admitiu que demorará para se dar conta do significado da quebra do recorde mundial.

"Vou demorar um tempo para voltar a colocar os pés na Terra", afirmou Lavillenie.

O saltador definiu a antiga marca de Bubka como "mítica". “Bubka continua sendo um dos maiores de todos os tempos no atletismo. Não imaginava, anos atrás, que o bateria. A cada quinze segundos, meu telefone vibra. Estou em outra dimensão”, festejou.

Lavillenie ainda foi parabenizado pelo presidente da França, François Hollande, que divulgou comunicado dirigido ao atleta, em que seu feito "histórico" é destacado.

Bubka parabeniza novo recordista

Presente na competição em Donetsk, Bubka se referiu à data da quebra do recorde como “um grande dia” para o atletismo. “Estou muito feliz por Renaud. Orgulhoso também, porque ele é um grande atleta e um exemplo a ser seguido. É um sucessor ideal”, indicou o ucraniano.

“Eu não estou desapontado, até pensei que o recorde cairia antes. Isso é bom para o atletismo. Eu não estou triste, muito pelo contrário. Nada muda para mim”, concluiu.