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Clubes das 5 maiores ligas da Europa gastaram R$ 9,1 bilhões na última janela

Da EFE

08/09/2015 09h55

O clubes das cinco principais ligas do futebol europeu, Alemanha, Espanha, França, Inglaterra e Itália, gastaram juntos US$ 2,39 bilhões (R$ 9,1 bilhões) na última janela de transferências, segundo relatório da Fifa.

Os dados são do TMS, sistema de registro criado pela entidade, e dizem respeito a negociações concluídas até 2 de setembro, quando encerrada o período inglês de aquisição de jogadores. O valor representa aumento de 2% com relação ao mesmo período do ano passado.

Os clubes que mais esbanjaram foram os da Inglaterra, com US$ 996 milhões (R$ 3,78 bilhões) pagos em novos jogadores, ficando na liderança entre as grandes ligas. Logo atrás aparecem as equipes da Espanha, com US$ 495 milhões (R$ 1,88 bilhão) investidos.

De acordo com o TMS, a janela de transferências teve a movimentação de 1.340 jogadores, o que significa um aumento de 4% ao se comparar com o que aconteceu no ano passado.

Outro dado que teve crescimento foi o de pagamento a intermediários das negociações. O valor nesta temporada chegou a US$ 158 milhões (R$ 600 milhões), 8% a mais do que foi alocado na última janela.

O relatório do TMS analisa neste ano, pela primeira vez, a evolução dos salários dos atletas. A principal conclusão é de que o pagamento dos jogadores representa 57% do volume de fundos movimentados no mercado, a segunda maior fatia é a clubes (41%) e a terceira é a dos intermediários (2%).

Ao se levar em conta todas as transferências desde 2013, a Europa aparece como continente que mais gastou com salários, seguido pela Ásia.

"A maioria dos negócios que aparecem na imprensa, são os que envolvem grandes valores ao custo da operação, mas na verdade, só em 13% dos casos há pagamento por contratação. Em todas as transferencias, no entanto, há definição de um salário para jogador", disse o diretor-geral da FIFA TMS, Mark Goddard.

Além de Inglaterra e Espanha, foram divulgados os gastos com contratação de Itália, que foi de US$ 389 milhões (R$ 1,47 bilhão), França, de 270 milhões (R$ 1,02 bilhão), e Alemanha, de 248 milhões (R$ 941 milhões).