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Pacquiao deseja que próxima luta seja disputada no Catar e contra Mayweather

08/10/2015 13h38

Doha, 8 out (EFE).- O boxeador filipino Manny Pacquiao afirmou nesta quinta-feira que gostaria que uma possível revanche contra o americano Floyd Mayweather fosse realizada no Catar, onde está para acompanhar o Mundial de Boxe Amador.

"Não sei se vai ser contra Amir Kahn ou Floyd Mayweather, mas estarei pronto. Gostaria de ter uma revanche contra Floyd no Catar", afirmou o pugilista, acrescentando que sua equipe está trabalhando na possibilidade.

Além disso, Pacquiao se mostrou contente por ter encontrado muitos compatriotas no Catar, país no qual, segundo ele, se sentiu como estivesse em casa.

"Foi uma agradável surpresa ver tantos filipinos aqui, me sinto como em meu lar, apesar de estar longe de casa. Também é incrível ver o Campeonato do Mundo nesta região pela primeira vez. É importante chegar às novas gerações e aos novos lugares. Por isso, vim a Doha para oferecer meu apoio", disse.

Os investimentos do Catar para fomentar o esporte e sediar eventos de elite também não passaram despercebidos para o 'Pacman'.

"Parece que o país está investindo no esporte, que é algo que realmente admiro nas pessoas para perseguir seus sonhos de se transformarem em atletas profissionais", afirmou.

Ontem, em entrevista à emissora filipina "ABC-CBN", o boxeador afirmou que lutará apenas mais uma vez e depois se aposentará para se dedicar à política em seu país.

O pugilista, atualmente deputado pela província de Sarangani, anunciou na última segunda-feira que será candidato ao Senado nas eleições que serão realizadas em maio de 2016 nas Filipinas.

Campeão mundial de Boxe em oito pesos diferentes, Pacquiao perdeu de Mayweather em maio no chamado "combate do século", um confronto que rendeu para ele US$ 125 milhões, o que o transformou no segundo atleta mais bem pago do ano, atrás apenas do vencedor.

Pacquiao é boxeador profissional desde os 16 anos, venceu 57 combates, 38 deles por nocaute, e perdeu em seis oportunidades, três delas por K.O. EFE.