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Roberto Carlos elogia Neymar, mas vê atacantes no nível de trio do Barça

20/01/2016 15h11

Doha, 20 jan (EFE).- O ex-lateral Roberto Carlos rasgou elogios a Neymar e disse que o jovem craque será o melhor do mundo nos próximos anos, mas acredita que a parceria com Lionel Messi e Luis Suárez ainda não está entre as melhores da história.

"Neymar neste momento evoluiu muito rápido. Ele foi para Barcelona, se adaptou muito rápido e agora ele é o terceiro melhor jogador do mundo, mas acho que muito em breve ele será o número um porque ele está progredindo muito rápido. Quando Messi esteve fora, Neymar assumiu a responsabilidade pelo time. Ele está jogando muito bem, espetacularmente bem", enalteceu Roberto Carlos em entrevista divulgada nesta quarta-feira pelo Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2022, no Catar.

Entretanto, ao ser perguntado se o trio de ataque do Barça é um o melhor da história, o ex-lateral foi comedido e lembrou outros bons homens de frente do futebol atual.

"Bem, há também Cristiano, do Real Madrid, também, Bale no Real, Griezmann no Atlético de Madrid. Acho que no futebol em geral há grandes atacantes, não apenas Neymar, Messi e Suárez. Real tem Benzema também, que é um grande centroavante. Dá para fazer uma seleção de bons atacantes", considerou.

Jogador do Real Madrid por 11 anos, Roberto Carlos comentou o momento atual da equipe espanhola, que agora tem outro grande ídolo, Zinedine Zidane, como treinador. Ele acredita que o francês terá muito sucesso na nova função.

"Zidane vai conquistar grandes títulos pelo Real. No Campeonato Espanhol, eles estão indo bem, na Liga dos Campeões o Real também está bem. Os torcedores precisam ter paciência, Zidane mal chegou. Ele tem de construir seu time, com jogadores em quem ele confia e daí virão os títulos", opinou.

Assim como 'Zizou', Roberto Carlos está iniciando a carreira de técnico. Depois de ter passado por Anzhi Makhachkala, Sivasspor, Akhisar Belediyespor e Delhi Dynamos, ele procura um novo desafio para 2016.

"Sou mais um amigo dos jogadores que um técnico formal. Não sou um professor, sou Roberto Carlos, alguém que quer vencer com seus jogadores, alguém que quer que seus jogadores trabalhem porque querem ajudar", descreveu o campeão mundial pela seleção em 2002, que revelou alguns treinadores que o inspiram.

"Eu tive muitos grandes técnicos, Não vou listar todos porque posso me esquecer de alguém, mas no Real Madrid, na seleção brasileira, e onde mais eu joguei tive grandes técnicos. O que eu gosto mais de observar porque trocamos muita experiência no Anzhi é Guus Hiddink. Tem também Vicente del Bosque, o mais próximo do meu estilo", afirmou.