Reformas que serão votadas nesta sexta-feira prometem cara nova à Fifa
Redação Central, 24 fev (EFE).- A limitação dos mandatos do presidente para 12 anos, separação entre as funções políticas e de gestão, além de maior presença da mulher, são as principais reformas que a Fifa proporá no Congresso Extraordinário nesta sexta-feira.
O esperado respaldo dos dirigentes da entidade às medidas colocará um ponto final no esperado processo de mudanças iniciado em maio do ano passado, com as primeiras prisões de acusados por envolvimento em esquema de corrupção.
De pronto, a Fifa apontou para a necessidade de realizar uma profunda reestruturação interna. Um comitê, dirigida pelo suíço François Carrard, foi engarregada de elaborar as mudanças que visam dar a entidade credibilidade e transparência.
Entre os integrantes do grupo esteve o também suíço Gianni Infantino, secretário-geral da Uefa, que é um dos candidatos à presidência da Fifa nas eleições desta sexta.
Entre as propostas que serão submetidas a votação no Congresso Extraordinário está a limitação a 12 anos do mandato do presidente, além da substituição do atual Comitê Executivo por um Conselho, em que os membros só poderão exercer três mandatos de quatro anos, assim como os integrantes do Comitê de Auditoria e dos órgãos jurídicos da entidade.
Além disso, as reformas apontam para uma clara separação entre as funções políticas e de direção. Assim, o novo Conselho será o responsável pela condução estratégica da entidade, e a secretaria-geral, pelas ações operacionais e comerciais.
Os salários do presidente, dos membros do Conselho e do secretário-geral serão publicados anualmente, de acordo com as propostas. Haverá ainda, a presença mínima de uma mulher no Conselho, que será escolhida por cada uma das seis confederações continentais filiadas à Fifa.
De acordo com o Estatuto da Fifa, para a aprovação das propostas, será necessário o voto favorável de três quartos dos eleitores presentes. A entidade, no entanto, já fez apelo para que cada representante aprove as mudanças para demonstrar unidade do mundo da bola.
Confira as propostas de emenda aos Estatutos da Fifa, que serão votadas nesta sexta-feira:.
- Clara separação entre as funções "políticas" e de gestão: O Conselho da Fifa (que substitui o Comitê Executivo e terá 37 integrantes) será o encarregado de fixar a direção estratégica global da entidade; a Secretaria-Geral supervisionará as ações operativas e comerciais necessárias para executar de maneira eficaz as estratégias definidas.
- Limitação de mandatos para o presidente, membros do Conselho e os membros do Comitê de Auditoria e Conformidade, assim como das instâncias judiciais ao máximo de 12 anos.
- Eleição dos membros do Conselho supervisada pela Fifa: todos os candidatos serão submetidos a comprovações exaustivas de elegibilidade e integridade, que ficarão a cargo de um Comitê Independente de Revisão.
- Maior reconhecimento e promoção da mulher no futebol, com um mínimo de uma representante escolhida como membro do Conselho por confederação.
- Publicação das remunerações individuais com uma periodicidade anual: Referentes aos salários de presidente, todos os membros do Conselho, secretário-geral e pessoas que presidam as comissões permanentes e judiciais independentes.
- Melhor controle dos fluxos monetários.
- Princípios universais de boa governança para as confederações e as associações-membro.
- O compromisso com o respeito dos direitos humanos ficará consagrado nos Estatutos da Fifa.
- Uma nova comissão com todas as partes que compõem o futebol: visa garantir uma maior transparência e inclusão através de uma representação mais ampla dos atores (que inclua jogadores, clubes e ligas).
- As decisões que adotar o Congresso entrarão em vigor 60 dias depois do mesmo, salvo que este aponte para outra data.
- As federações elegerão os integrantes do Conselho em seus respectivos congressos de confederações e, enquanto isso, os membros do atual Comitê Executivo serão parte do novo Conselho até que finalizem os respectivos mandatos.
- Os integrantes do Conselho devem passar por um exame de idoneidade, que será supervisionado por um Comitê de Controle, que, por sua vez, será constituído por um Comitê de Governança, no próximo Congresso da Fifa, em 12 e 13 de maio, no México.
- O Comitê de Governança contará com um mínimo de três e um máximo de 12 membros, escolhidos pelo Congresso.
- O Comitê de Controle será integrado por presidente, vice-presidente e um membro independente do Comitê de Governança.
- O novo Conselho da Fifa nomeará e poderá destituir o secretário-geral, que prestará contas perante o órgão e desempenhará a função de diretor-geral da entidade.
O esperado respaldo dos dirigentes da entidade às medidas colocará um ponto final no esperado processo de mudanças iniciado em maio do ano passado, com as primeiras prisões de acusados por envolvimento em esquema de corrupção.
De pronto, a Fifa apontou para a necessidade de realizar uma profunda reestruturação interna. Um comitê, dirigida pelo suíço François Carrard, foi engarregada de elaborar as mudanças que visam dar a entidade credibilidade e transparência.
Entre os integrantes do grupo esteve o também suíço Gianni Infantino, secretário-geral da Uefa, que é um dos candidatos à presidência da Fifa nas eleições desta sexta.
Entre as propostas que serão submetidas a votação no Congresso Extraordinário está a limitação a 12 anos do mandato do presidente, além da substituição do atual Comitê Executivo por um Conselho, em que os membros só poderão exercer três mandatos de quatro anos, assim como os integrantes do Comitê de Auditoria e dos órgãos jurídicos da entidade.
Além disso, as reformas apontam para uma clara separação entre as funções políticas e de direção. Assim, o novo Conselho será o responsável pela condução estratégica da entidade, e a secretaria-geral, pelas ações operacionais e comerciais.
Os salários do presidente, dos membros do Conselho e do secretário-geral serão publicados anualmente, de acordo com as propostas. Haverá ainda, a presença mínima de uma mulher no Conselho, que será escolhida por cada uma das seis confederações continentais filiadas à Fifa.
De acordo com o Estatuto da Fifa, para a aprovação das propostas, será necessário o voto favorável de três quartos dos eleitores presentes. A entidade, no entanto, já fez apelo para que cada representante aprove as mudanças para demonstrar unidade do mundo da bola.
Confira as propostas de emenda aos Estatutos da Fifa, que serão votadas nesta sexta-feira:.
- Clara separação entre as funções "políticas" e de gestão: O Conselho da Fifa (que substitui o Comitê Executivo e terá 37 integrantes) será o encarregado de fixar a direção estratégica global da entidade; a Secretaria-Geral supervisionará as ações operativas e comerciais necessárias para executar de maneira eficaz as estratégias definidas.
- Limitação de mandatos para o presidente, membros do Conselho e os membros do Comitê de Auditoria e Conformidade, assim como das instâncias judiciais ao máximo de 12 anos.
- Eleição dos membros do Conselho supervisada pela Fifa: todos os candidatos serão submetidos a comprovações exaustivas de elegibilidade e integridade, que ficarão a cargo de um Comitê Independente de Revisão.
- Maior reconhecimento e promoção da mulher no futebol, com um mínimo de uma representante escolhida como membro do Conselho por confederação.
- Publicação das remunerações individuais com uma periodicidade anual: Referentes aos salários de presidente, todos os membros do Conselho, secretário-geral e pessoas que presidam as comissões permanentes e judiciais independentes.
- Melhor controle dos fluxos monetários.
- Princípios universais de boa governança para as confederações e as associações-membro.
- O compromisso com o respeito dos direitos humanos ficará consagrado nos Estatutos da Fifa.
- Uma nova comissão com todas as partes que compõem o futebol: visa garantir uma maior transparência e inclusão através de uma representação mais ampla dos atores (que inclua jogadores, clubes e ligas).
- As decisões que adotar o Congresso entrarão em vigor 60 dias depois do mesmo, salvo que este aponte para outra data.
- As federações elegerão os integrantes do Conselho em seus respectivos congressos de confederações e, enquanto isso, os membros do atual Comitê Executivo serão parte do novo Conselho até que finalizem os respectivos mandatos.
- Os integrantes do Conselho devem passar por um exame de idoneidade, que será supervisionado por um Comitê de Controle, que, por sua vez, será constituído por um Comitê de Governança, no próximo Congresso da Fifa, em 12 e 13 de maio, no México.
- O Comitê de Governança contará com um mínimo de três e um máximo de 12 membros, escolhidos pelo Congresso.
- O Comitê de Controle será integrado por presidente, vice-presidente e um membro independente do Comitê de Governança.
- O novo Conselho da Fifa nomeará e poderá destituir o secretário-geral, que prestará contas perante o órgão e desempenhará a função de diretor-geral da entidade.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.