Refomas aos estatutos da Fifa são aprovadas integralmente em Congresso
Zurique (Suíça), 26 fev (EFE).- O Congresso Extraordinário da Fifa aprovou nesta sexta-feira, em Zurique, na Suíça, as emendas aos estatutos que permitem adotar, de maneira integral as reformas propostas por um comitê que trabalhou nos últimos meses.
O texto precisava da aprovação de três quartos dos dirigentes presentes no encontro, que elegerá, logo mais, o novo presidente da federação internacional. Entre os 201 votantes presentes, 179 foram favoráveis ao documento e apenas 22 conta.
Entre as propostas submetidas a votação no Congresso Extraordinário estavam limitação a 12 anos do mandato do presidente, além da substituição do atual Comitê Executivo por um Conselho, em que os membros só poderão exercer três mandatos de quatro anos, assim como os integrantes do Comitê de Auditoria e dos órgãos jurídicos da entidade.
Confira as propostas de emenda aos Estatutos da Fifa, votadas nesta sexta-feira:.
- Clara separação entre as funções "políticas" e de gestão: O Conselho da Fifa (que substitui o Comitê Executivo e terá 37 integrantes) será o encarregado de fixar a direção estratégica global da entidade; a Secretaria-Geral supervisionará as ações operativas e comerciais necessárias para executar de maneira eficaz as estratégias definidas.
- Limitação de mandatos para o presidente, membros do Conselho e os membros do Comitê de Auditoria e Conformidade, assim como das instâncias judiciais ao máximo de 12 anos.
- Eleição dos membros do Conselho supervisada pela Fifa: todos os candidatos serão submetidos a comprovações exaustivas de elegibilidade e integridade, que ficarão a cargo de um Comitê Independente de Revisão.
- Maior reconhecimento e promoção da mulher no futebol, com um mínimo de uma representante escolhida como membro do Conselho por confederação.
- Publicação das remunerações individuais com uma periodicidade anual: Referentes aos salários de presidente, todos os membros do Conselho, secretário-geral e pessoas que presidam as comissões permanentes e judiciais independentes.
- Melhor controle dos fluxos monetários.
- Princípios universais de boa governança para as confederações e as associações-membro.
- O compromisso com o respeito dos direitos humanos ficará consagrado nos Estatutos da Fifa.
- Uma nova comissão com todas as partes que compõem o futebol: visa garantir uma maior transparência e inclusão através de uma representação mais ampla dos atores (que inclua jogadores, clubes e ligas).
- As decisões que adotar o Congresso entrarão em vigor 60 dias depois do mesmo, salvo que este aponte para outra data.
- As federações elegerão os integrantes do Conselho em seus respectivos congressos de confederações e, enquanto isso, os membros do atual Comitê Executivo serão parte do novo Conselho até que finalizem os respectivos mandatos.
- Os integrantes do Conselho devem passar por um exame de idoneidade, que será supervisionado por um Comitê de Controle, que, por sua vez, será constituído por um Comitê de Governança, no próximo Congresso da Fifa, em 12 e 13 de maio, no México.
- O Comitê de Governança contará com um mínimo de três e um máximo de 12 membros, escolhidos pelo Congresso.
- O Comitê de Controle será integrado por presidente, vice-presidente e um membro independente do Comitê de Governança.
- O novo Conselho da Fifa nomeará e poderá destituir o secretário-geral, que prestará contas perante o órgão e desempenhará a função de diretor-geral da entidade.
O texto precisava da aprovação de três quartos dos dirigentes presentes no encontro, que elegerá, logo mais, o novo presidente da federação internacional. Entre os 201 votantes presentes, 179 foram favoráveis ao documento e apenas 22 conta.
Entre as propostas submetidas a votação no Congresso Extraordinário estavam limitação a 12 anos do mandato do presidente, além da substituição do atual Comitê Executivo por um Conselho, em que os membros só poderão exercer três mandatos de quatro anos, assim como os integrantes do Comitê de Auditoria e dos órgãos jurídicos da entidade.
Confira as propostas de emenda aos Estatutos da Fifa, votadas nesta sexta-feira:.
- Clara separação entre as funções "políticas" e de gestão: O Conselho da Fifa (que substitui o Comitê Executivo e terá 37 integrantes) será o encarregado de fixar a direção estratégica global da entidade; a Secretaria-Geral supervisionará as ações operativas e comerciais necessárias para executar de maneira eficaz as estratégias definidas.
- Limitação de mandatos para o presidente, membros do Conselho e os membros do Comitê de Auditoria e Conformidade, assim como das instâncias judiciais ao máximo de 12 anos.
- Eleição dos membros do Conselho supervisada pela Fifa: todos os candidatos serão submetidos a comprovações exaustivas de elegibilidade e integridade, que ficarão a cargo de um Comitê Independente de Revisão.
- Maior reconhecimento e promoção da mulher no futebol, com um mínimo de uma representante escolhida como membro do Conselho por confederação.
- Publicação das remunerações individuais com uma periodicidade anual: Referentes aos salários de presidente, todos os membros do Conselho, secretário-geral e pessoas que presidam as comissões permanentes e judiciais independentes.
- Melhor controle dos fluxos monetários.
- Princípios universais de boa governança para as confederações e as associações-membro.
- O compromisso com o respeito dos direitos humanos ficará consagrado nos Estatutos da Fifa.
- Uma nova comissão com todas as partes que compõem o futebol: visa garantir uma maior transparência e inclusão através de uma representação mais ampla dos atores (que inclua jogadores, clubes e ligas).
- As decisões que adotar o Congresso entrarão em vigor 60 dias depois do mesmo, salvo que este aponte para outra data.
- As federações elegerão os integrantes do Conselho em seus respectivos congressos de confederações e, enquanto isso, os membros do atual Comitê Executivo serão parte do novo Conselho até que finalizem os respectivos mandatos.
- Os integrantes do Conselho devem passar por um exame de idoneidade, que será supervisionado por um Comitê de Controle, que, por sua vez, será constituído por um Comitê de Governança, no próximo Congresso da Fifa, em 12 e 13 de maio, no México.
- O Comitê de Governança contará com um mínimo de três e um máximo de 12 membros, escolhidos pelo Congresso.
- O Comitê de Controle será integrado por presidente, vice-presidente e um membro independente do Comitê de Governança.
- O novo Conselho da Fifa nomeará e poderá destituir o secretário-geral, que prestará contas perante o órgão e desempenhará a função de diretor-geral da entidade.
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