Executivo do COI analisa urgências no Rio a 5 meses dos Jogos Olímpicos
Redação Central, 29 fev (EFE).- O Comitê Executivo do COI se reunirá de terça-feira a quinta-feira em Lausanne (Suíça) para analisar o grau de implantação das reformas aprovadas há 14 meses e examinar os relatórios de organização das próximas edições dos Jogos Olímpicos, com atenção especial aos deste ano, que acontecerão daqui a cinco meses no Rio de Janeiro.
Enquanto algumas das instalações esportivas estão sendo colocadas à prova com sucesso nos eventos-teste, o comitê organizador e o COI devem fazer frente a problemas de difícil solução que vêm repercutindo no exterior, como a contaminação Baía de Guanabara e proliferação do mosquito 'Aedes aegypti', transmissor do zika vírus, da dengue e da febre chikungunya.
Um assunto pendente, de final incerto e sobre o qual o COI receberá relatórios de última hora é a extensão do metrô de Rio até a Barra da Tijuca, onde está a maioria das instalações.
Enquanto o governo do estado do Rio garantiu que as obras estarão prontas a tempo, o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes, admitiu que há um "risco elevado" que não seja assim. Por via das dúvidas, segundo ele, a prefeitura conta com um plano de contingência que prevê o uso de corredores de ônibus.
A extensão do metrô à Barra tem um custo de R$ 10,3 bilhões. Para cobri-lo, o governo precisa de um empréstimo de R$ 1,3 bilhão, que ainda não foi liberado pelo BNDES.
O bom funcionamento do transporte é um elemento fundamental para o sucesso dos Jogos. Alguns problemas ocorridos em Atlanta-1996 foram uma das causas do balanço organizativo deficiente daquela edição do evento.
O comitê organizador dos Jogos de 2020, em Tóquio, também apresentará ao COI suas últimas decisões. O plano original passou por notáveis modificações, pensando na parte econômica, mas a um custo de uma maior distância entre as sedes.
Essa redução dos custos, junto com a transparência e a boa governança, é um dos objetivos da Agenda 2020, programa de reformas aprovado pelo organismo olímpico no final de 2014 e que agora tenta acelerar para, de quebra, dar exemplo às federações afetadas por irregularidades.
A Federação Russa de Atletismo, por exemplo, está suspensa de funções por sua tolerância com o doping. Com isso, seus atletas não poderiam participar dos Jogos do Rio caso eles começassem hoje. Outro assunto que o Executivo precisa resolver antes de agosto.
A reunião, que acontecerá em um hotel em Lausanne por obras na sede do COI, terminará na quinta com uma coletiva do presidente da entidade, Thomas Bach.
Enquanto algumas das instalações esportivas estão sendo colocadas à prova com sucesso nos eventos-teste, o comitê organizador e o COI devem fazer frente a problemas de difícil solução que vêm repercutindo no exterior, como a contaminação Baía de Guanabara e proliferação do mosquito 'Aedes aegypti', transmissor do zika vírus, da dengue e da febre chikungunya.
Um assunto pendente, de final incerto e sobre o qual o COI receberá relatórios de última hora é a extensão do metrô de Rio até a Barra da Tijuca, onde está a maioria das instalações.
Enquanto o governo do estado do Rio garantiu que as obras estarão prontas a tempo, o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes, admitiu que há um "risco elevado" que não seja assim. Por via das dúvidas, segundo ele, a prefeitura conta com um plano de contingência que prevê o uso de corredores de ônibus.
A extensão do metrô à Barra tem um custo de R$ 10,3 bilhões. Para cobri-lo, o governo precisa de um empréstimo de R$ 1,3 bilhão, que ainda não foi liberado pelo BNDES.
O bom funcionamento do transporte é um elemento fundamental para o sucesso dos Jogos. Alguns problemas ocorridos em Atlanta-1996 foram uma das causas do balanço organizativo deficiente daquela edição do evento.
O comitê organizador dos Jogos de 2020, em Tóquio, também apresentará ao COI suas últimas decisões. O plano original passou por notáveis modificações, pensando na parte econômica, mas a um custo de uma maior distância entre as sedes.
Essa redução dos custos, junto com a transparência e a boa governança, é um dos objetivos da Agenda 2020, programa de reformas aprovado pelo organismo olímpico no final de 2014 e que agora tenta acelerar para, de quebra, dar exemplo às federações afetadas por irregularidades.
A Federação Russa de Atletismo, por exemplo, está suspensa de funções por sua tolerância com o doping. Com isso, seus atletas não poderiam participar dos Jogos do Rio caso eles começassem hoje. Outro assunto que o Executivo precisa resolver antes de agosto.
A reunião, que acontecerá em um hotel em Lausanne por obras na sede do COI, terminará na quinta com uma coletiva do presidente da entidade, Thomas Bach.
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