Hamilton parte em busca do tetra e terá Rosberg e Ferraris como adversários
Adrián R. Huber.
Redação Central, 16 mar (EFE).- Lewis Hamilton buscará o quarto título mundial de Fórmula 1 de sua carreira - o terceiro consecutivo - a partir deste final de semana, quando terá início a temporada 2016 da categoria, mas o britânico terá forte concorrência de seu companheiro de Mercedes, o alemão Nico Rosberg, e da Ferrari.
Hamilton, que no último dia 7 completou 31 anos, fez em 2015 seu segundo ano triunfal com a Mercedes, ao conquistar o bicampeonato de pilotos, deixando Rosberg outra vez com a segunda posição. De quebra, apesar da ajuda do companheiro, levou a escuderia alemã a repetir o título do Mundial de Construtores.
Assim como em 2014, a Mercedes só não venceu em três corridas do ano passado. Sebastian Vettel, que fez sua temporada de estreia na Ferrari, foi o único a conseguir atrapalhar a festa dos rivais. No novo Mundial, o tetracampeão alemão assume mais uma vez a função de tentar impedir o domínio completo de Hamilton e Rosberg.
As expectativas estão em alta nos boxes da Ferrari. Vettel liderou três sessões de treino nos testes da pré-temporada, realizados em Barcelona, na Espanha. Seu companheiro de equipe, o finlandês Kimi Raikkonen, ficou na ponta em outras duas. No total, a escudeira liderou em cinco das oito oportunidades que os carros foram para a pista.
O desempenho, porém, pode não significar muita coisa. Hamilton já afirmou que acredita que seu novo carro é melhor do que o de 2015. O Mundial também será o mais longo da história, com 21 corridas, com início no Grande Prêmio da Austrália, em Melbourne, neste fim de semana, e encerramento em Abu Dhabi, no dia 27 de novembro.
O duelo particular entre Hamilton e Vettel também promete ser uma das atrações da temporada. Primeiro, o britânico tentará igualar os quatro títulos conquistados pelo rival, todos ainda pela Red Bull, e ainda ultrapassar os três de Ayrton Senna, seu maior ídolo na Fórmula 1. Além disso, eles disputam o posto de terceiro piloto que mais venceu corridas na categoria.
O atual campeão terminou a última temporada com 43 vitórias na carreira, contra as 42 do rival alemão. Ambos superaram Senna, que tem 41, mas ainda estão atrás do francês Alain Prost, com 51, e do alemão Michael Schumacher, recordista com 91.
Já os brasileiros vivem situações distintas, mas ao mesmo tempo parecidas. Felipe Massa fez uma boa temporada de 2015 com a Williams, terceira colocada no Mundial de Construtores, porém, foi várias vezes batido por seu companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas.
Veterano e sem conquistar uma vitória desde 2008, em Interlagos, corrida em que perdeu o título daquela temporada para Hamilton, Massa pode estar iniciando o ano de despedida da Fórmula 1. Apesar de ainda se mostrar competitivo e ter conquistado um pódio no ano passado, no Grande Prêmio da Itália, a Williams terá uma maior concorrência de outras equipes no Novo Mundial, especialmente Red Bull e Force India.
Depois de quase deixar a Fórmula 1, a escuderia austríaca, que dominou a categoria entre 2010 e 2013 com Vettel, promete vir com tudo para nova temporada. Os carros da Red Bull, que seguem pilotados pelo australiano Daniel Ricciardo e pelo russo Daniil Kvyat, continuarão equipados com motor Renault, agora batizados como TAG Heuer.
A Force India surpreendeu em várias oportunidades na última temporada, especialmente depois do último semestre, e tem tudo para repetir o bom desempenho neste ano. O resultado dos testes agradou a equipe, que manteve o alemão Nico Hülkenberg e o mexicano Sergio Pérez como pilotos.
Já Felipe Nasr, depois de um bom ano de estreia pela Sauber, ao contrário de Massa, tem tudo para permanecer por mais muito tempo na Fórmula 1. Mas, assim como o compatriota, terá que provar que pode se manter na principal categoria do automobilismo mundial.
Se repetir o desempenho de 2015, Nasr tem boas chances de seguir no cockpit da escuderia suíça. O brasileiro somou 27 pontos na última temporada, contra apenas nove de seu companheiro, Marcus Ericsson. Chegou a terminar uma corrida na quinta posição, logo na estreia, na Austrália, e, com mais experiência, tem tudo para mostrar ainda mais neste ano.
Vem mais atrás na disputa por pontos a Toro Roso, que repete a formação com o holandês Max Verstappen, de 18 anos, e o espanhol Carlos Sainz, de 21. Ambos foram consistentes no ano passado, apesar da juventude, e prometem ainda mais na temporada que se inicia no final de semana.
O bicampeão espanhol Fernando Alonso e o britânico Jenson Button seguem na McLaren, após uma temporada praticamente jogada no lixo devido aos inúmeros problemas do carro. Resta saber, porém, se 2015 serviu, ao menos, para corrigir os erros e preparar um equipamento decente para o novo Mundial.
Alonso afirmou, ao término da pré-temporada, que está com um pressentimento melhor, mas foi realista: só vai saber a real condição do carro quando todos forem para pista em Melbourne na próxima sexta-feira.
A Fórmula 1 também ganhou uma nova equipe. A americana Haas, que terá motores Ferrari, chegou investindo pesado para tirar o francês Romain Grosjean da Lotus, que voltou a se chamar Renault, para ser seu primeiro piloto. Ele será acompanhado do mexicano Esteban Gutiérrez, que passou a última temporada como piloto de testes da Sauber.
A volta da Renault também é um dos destaques da temporada. A escudeira, que venceu o bicampeonato em 2005 e 2006 com Alonso, retorna ao grid de largada com o dinamarquês Kevin Magnussen e o britânico Jolyon Palmer, que estreia na categoria depois de também ter sido piloto de testes.
Palmer, porém, não será o único a correr pela primeira vez com um carro de Fórmula 1. A Manor, pior equipe da última temporada, terá dois novatos em seus cockpits: o alemão Pascal Wehrlein e Rio Haryanto, o primeiro indonésio a correr na história da categoria.
Além disso, a nova temporada traz mudanças no regulamento. Além da introdução de um terceiro composto de pneus, chamado de ultramacio, o sistema dos treinos de classificação foi modificado. O sessão continua sendo divida em três etapas - Q1, Q2 e Q3 -, mas a cada 90 segundos o piloto mais lento no quadro de tempos será eliminado.
Redação Central, 16 mar (EFE).- Lewis Hamilton buscará o quarto título mundial de Fórmula 1 de sua carreira - o terceiro consecutivo - a partir deste final de semana, quando terá início a temporada 2016 da categoria, mas o britânico terá forte concorrência de seu companheiro de Mercedes, o alemão Nico Rosberg, e da Ferrari.
Hamilton, que no último dia 7 completou 31 anos, fez em 2015 seu segundo ano triunfal com a Mercedes, ao conquistar o bicampeonato de pilotos, deixando Rosberg outra vez com a segunda posição. De quebra, apesar da ajuda do companheiro, levou a escuderia alemã a repetir o título do Mundial de Construtores.
Assim como em 2014, a Mercedes só não venceu em três corridas do ano passado. Sebastian Vettel, que fez sua temporada de estreia na Ferrari, foi o único a conseguir atrapalhar a festa dos rivais. No novo Mundial, o tetracampeão alemão assume mais uma vez a função de tentar impedir o domínio completo de Hamilton e Rosberg.
As expectativas estão em alta nos boxes da Ferrari. Vettel liderou três sessões de treino nos testes da pré-temporada, realizados em Barcelona, na Espanha. Seu companheiro de equipe, o finlandês Kimi Raikkonen, ficou na ponta em outras duas. No total, a escudeira liderou em cinco das oito oportunidades que os carros foram para a pista.
O desempenho, porém, pode não significar muita coisa. Hamilton já afirmou que acredita que seu novo carro é melhor do que o de 2015. O Mundial também será o mais longo da história, com 21 corridas, com início no Grande Prêmio da Austrália, em Melbourne, neste fim de semana, e encerramento em Abu Dhabi, no dia 27 de novembro.
O duelo particular entre Hamilton e Vettel também promete ser uma das atrações da temporada. Primeiro, o britânico tentará igualar os quatro títulos conquistados pelo rival, todos ainda pela Red Bull, e ainda ultrapassar os três de Ayrton Senna, seu maior ídolo na Fórmula 1. Além disso, eles disputam o posto de terceiro piloto que mais venceu corridas na categoria.
O atual campeão terminou a última temporada com 43 vitórias na carreira, contra as 42 do rival alemão. Ambos superaram Senna, que tem 41, mas ainda estão atrás do francês Alain Prost, com 51, e do alemão Michael Schumacher, recordista com 91.
Já os brasileiros vivem situações distintas, mas ao mesmo tempo parecidas. Felipe Massa fez uma boa temporada de 2015 com a Williams, terceira colocada no Mundial de Construtores, porém, foi várias vezes batido por seu companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas.
Veterano e sem conquistar uma vitória desde 2008, em Interlagos, corrida em que perdeu o título daquela temporada para Hamilton, Massa pode estar iniciando o ano de despedida da Fórmula 1. Apesar de ainda se mostrar competitivo e ter conquistado um pódio no ano passado, no Grande Prêmio da Itália, a Williams terá uma maior concorrência de outras equipes no Novo Mundial, especialmente Red Bull e Force India.
Depois de quase deixar a Fórmula 1, a escuderia austríaca, que dominou a categoria entre 2010 e 2013 com Vettel, promete vir com tudo para nova temporada. Os carros da Red Bull, que seguem pilotados pelo australiano Daniel Ricciardo e pelo russo Daniil Kvyat, continuarão equipados com motor Renault, agora batizados como TAG Heuer.
A Force India surpreendeu em várias oportunidades na última temporada, especialmente depois do último semestre, e tem tudo para repetir o bom desempenho neste ano. O resultado dos testes agradou a equipe, que manteve o alemão Nico Hülkenberg e o mexicano Sergio Pérez como pilotos.
Já Felipe Nasr, depois de um bom ano de estreia pela Sauber, ao contrário de Massa, tem tudo para permanecer por mais muito tempo na Fórmula 1. Mas, assim como o compatriota, terá que provar que pode se manter na principal categoria do automobilismo mundial.
Se repetir o desempenho de 2015, Nasr tem boas chances de seguir no cockpit da escuderia suíça. O brasileiro somou 27 pontos na última temporada, contra apenas nove de seu companheiro, Marcus Ericsson. Chegou a terminar uma corrida na quinta posição, logo na estreia, na Austrália, e, com mais experiência, tem tudo para mostrar ainda mais neste ano.
Vem mais atrás na disputa por pontos a Toro Roso, que repete a formação com o holandês Max Verstappen, de 18 anos, e o espanhol Carlos Sainz, de 21. Ambos foram consistentes no ano passado, apesar da juventude, e prometem ainda mais na temporada que se inicia no final de semana.
O bicampeão espanhol Fernando Alonso e o britânico Jenson Button seguem na McLaren, após uma temporada praticamente jogada no lixo devido aos inúmeros problemas do carro. Resta saber, porém, se 2015 serviu, ao menos, para corrigir os erros e preparar um equipamento decente para o novo Mundial.
Alonso afirmou, ao término da pré-temporada, que está com um pressentimento melhor, mas foi realista: só vai saber a real condição do carro quando todos forem para pista em Melbourne na próxima sexta-feira.
A Fórmula 1 também ganhou uma nova equipe. A americana Haas, que terá motores Ferrari, chegou investindo pesado para tirar o francês Romain Grosjean da Lotus, que voltou a se chamar Renault, para ser seu primeiro piloto. Ele será acompanhado do mexicano Esteban Gutiérrez, que passou a última temporada como piloto de testes da Sauber.
A volta da Renault também é um dos destaques da temporada. A escudeira, que venceu o bicampeonato em 2005 e 2006 com Alonso, retorna ao grid de largada com o dinamarquês Kevin Magnussen e o britânico Jolyon Palmer, que estreia na categoria depois de também ter sido piloto de testes.
Palmer, porém, não será o único a correr pela primeira vez com um carro de Fórmula 1. A Manor, pior equipe da última temporada, terá dois novatos em seus cockpits: o alemão Pascal Wehrlein e Rio Haryanto, o primeiro indonésio a correr na história da categoria.
Além disso, a nova temporada traz mudanças no regulamento. Além da introdução de um terceiro composto de pneus, chamado de ultramacio, o sistema dos treinos de classificação foi modificado. O sessão continua sendo divida em três etapas - Q1, Q2 e Q3 -, mas a cada 90 segundos o piloto mais lento no quadro de tempos será eliminado.
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