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Segurança para jogo entre Alemanha e Inglaterra é reforçada após atentados

Aeroporto de Bruxelas foi alvo de uma bomba - Ketevan Kardava/Courtesy of 1tv.ge/Handout via Reuters
Aeroporto de Bruxelas foi alvo de uma bomba Imagem: Ketevan Kardava/Courtesy of 1tv.ge/Handout via Reuters

Das agências internacionais

Em Berlim (Alemanha)

26/03/2016 08h29

O dispositivo de segurança para o amistoso neste sábado entre Alemanha e Inglaterra, que será disputado no Olympiastadion, em Berlim, foi reforçada após os atentados terroristas ocorridos em Bruxelas, capital da Bélgica, que deixaram 31 mortos e mais de 300 feridos.

Tanto a Federação Alemã de Futebol (DFB) como a polícia local reiteraram que não há razões para suspender a partida, por não existir indícios concretos de ataques contra o estádio.

"Esperamos uma festa futebolística pacífica", disse um porta-voz da polícia de Berlim sobre a partida, que deve ser assistida por 74 mil pessoas, já que todos os ingressos foram vendidos.

O número de policiais foi dobrado, tanto nas imediações do estádio como nos pontos mais movimentados de Berlim e na estação central de trens e nos aeroportos.

O técnico da Alemanha, Joachim Löw, disse nos últimos dias que tem confiança que o clássico será realizado em um clima de paz, apesar de admitir que lembrou dos atentados de novembro em Paris.

Os ataques foram iniciados com uma série de explosões na região do Stade de France, onde França e Alemanha se enfrentavam. O jogo prosseguiu apesar das detonações ouvidas do lado de fora, enquanto a segurança tirava o presidente francês, François Hollande, do local.

Por motivos de segurança, Löw e os jogadores alemães passaram a noite no Stade de France, só deixando o estádio na manhã seguinte.

Poucos dias depois, as autoridades decidiram cancelar horas antes do início, um amistoso entre Alemanha e Holanda, em Hannover, após informações de supostos planos terroristas.

Na partida no Olympiastadion será respeitado um minuto de silêncio pelas vítimas dos atentados da Bélgica. Os jogadores alemães usaram uma braçadeira negra em homenagem aos mortos, anunciou o diretor da seleção, o ex-jogador Oliver Bierhoff.