Ex-presidente de Honduras se declara culpado de corrupção no caso Fifa
Washington, 28 mar (EFE).- O ex-presidente de Honduras Rafael Ruelas se declarou culpado a um juiz dos Estados Unidos de ter cometido atos de corrupção durante o tempo em que foi presidente da federação de futebol de seu país.
Ruelas, que governou Honduras de 1990 a 1994 e geriu a Federação de Futebol (Fenafuth) de 2002 a 2015, era acusado dentro do escândalo de corrupção na Fifa que levou à prisão de diversos dirigentes, como o ex-presidente da CBF José Maria Marin.
O hondurenho apresentou sua declaração de culpabilidade ao tribunal do Brooklyn, em Nova York, responsável pelo "caso Fifa", informou o Departamento de Justiça dos EUA em comunicado.
As autoridades judiciais americanas acusam o ex-presidente hondurenho de crime organizado e conspiração para cometer fraude eletrônica em relação ao recebimento de propinas em troca da concessão dos contratos de direitos comerciais e de transmissão de partidas das Eliminatórias para a Copa do Mundo.
Ruelas, de 72 anos, que pode receber uma pena máxima de 20 anos de prisão para cada acusação, além de admitir sua culpabilidade, acertou com o juiz Robert Levy transferir US$ 650 mil como restituição.
Os documentos do processo mostram que Ruelas negociou e aceitou propinas no valor de "centenas de milhares de dólares" em troca de exercer sua influência para a concessão de contratos comerciais e de transmissão das partidas da seleção hondurenha à Media World, uma empresa de marketing esportiva da Flórida (EUA), relativas às Copas de 2014, 2018 e 2022.
O ex-governante, que desde que se entregou, em dezembro do ano passado, está em liberdade condicional em Nova York sob fiança, é um dos mais de 30 dirigentes de futebol, em sua maioria das Américas, acusados de estarem envolvidos na rede de corrupção na Fifa.
Ruelas já tinha sido acusado de corrupção em seu período na presidência hondurenha durante a gestão de seu sucessor, Carlos Roberto Reina (1994-1998), mas acabou isentado pela justiça em 2009.
O acordo pelo qual Ruelas se declarou hoje culpado responde à investigação sobre corrupção no futebol internacional que vem sendo dirigida pela Procuradoria do Distrito Leste de Nova York e da qual participam o FBI e as autoridades fiscais de Los Angeles (Califórnia).
Ruelas, que governou Honduras de 1990 a 1994 e geriu a Federação de Futebol (Fenafuth) de 2002 a 2015, era acusado dentro do escândalo de corrupção na Fifa que levou à prisão de diversos dirigentes, como o ex-presidente da CBF José Maria Marin.
O hondurenho apresentou sua declaração de culpabilidade ao tribunal do Brooklyn, em Nova York, responsável pelo "caso Fifa", informou o Departamento de Justiça dos EUA em comunicado.
As autoridades judiciais americanas acusam o ex-presidente hondurenho de crime organizado e conspiração para cometer fraude eletrônica em relação ao recebimento de propinas em troca da concessão dos contratos de direitos comerciais e de transmissão de partidas das Eliminatórias para a Copa do Mundo.
Ruelas, de 72 anos, que pode receber uma pena máxima de 20 anos de prisão para cada acusação, além de admitir sua culpabilidade, acertou com o juiz Robert Levy transferir US$ 650 mil como restituição.
Os documentos do processo mostram que Ruelas negociou e aceitou propinas no valor de "centenas de milhares de dólares" em troca de exercer sua influência para a concessão de contratos comerciais e de transmissão das partidas da seleção hondurenha à Media World, uma empresa de marketing esportiva da Flórida (EUA), relativas às Copas de 2014, 2018 e 2022.
O ex-governante, que desde que se entregou, em dezembro do ano passado, está em liberdade condicional em Nova York sob fiança, é um dos mais de 30 dirigentes de futebol, em sua maioria das Américas, acusados de estarem envolvidos na rede de corrupção na Fifa.
Ruelas já tinha sido acusado de corrupção em seu período na presidência hondurenha durante a gestão de seu sucessor, Carlos Roberto Reina (1994-1998), mas acabou isentado pela justiça em 2009.
O acordo pelo qual Ruelas se declarou hoje culpado responde à investigação sobre corrupção no futebol internacional que vem sendo dirigida pela Procuradoria do Distrito Leste de Nova York e da qual participam o FBI e as autoridades fiscais de Los Angeles (Califórnia).
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