Bale e companhia tentam "vingar" geração de Giggs e avançar na Euro
Marselha (França), 19 jun (EFE).- Segundo colocado do grupo B da Eurocopa, o País de Gales enfrentará a Rússia nesta segunda-feira e buscará uma vitória não só para garantir a classificação para as oitavas de final, mas também vingar a geração de Ryan Giggs, eliminada pelos russos na repescagem das Eliminatórias para a edição de 2004 do torneio continental.
Em 2003, a seleção galesa ficou fora da Euro do ano seguinte ao empatar com a Rússia em 0 a 0 em Moscou e depois perder em casa, em Cardiff, por 1 a 0. Bale, então um garoto de 14 anos, estava entre os 73.026 presentes no estádio Millenium durante a derrota amarga.
"Eu estava lá com meu pai e alguns dos meus amigos. Eu era muito jovem, mas ainda me lembro bem. Mas isso é passado, ninguém tem de pensar nessa experiência. Queremos ir com a cabeça fresca. Queremos jogar como temos jogado e espero conseguir a vitória", declarou o craque do Real Madrid.
Aquela seleção tinha a liderança técnica de Giggs e era treinada por Mark Hughes. A confiança era grande, mas o gol de Vadim Yevseyev no segundo tempo a adiou a estreia do País de Gales na Eurocopa para este ano.
O desgosto de Bale aumentou quando a Uefa não admitiu o recurso dos galeses pela escalação irregular de Igor Titov, que deu positivo em exame antidoping no jogo de ida e mesmo assim participou da volta.
Agora, o atacante tem a oportunidade de vingar Giggs, de quem é admitidamente fã, e ainda classificar sua seleção, segunda colocada no grupo B, com três pontos, atrás apenas da Inglaterra, que tem quatro. O time treinado por Leonid Slutsky segura a lanterna, com um, atrás ainda da Eslováquia, que também tem três.
O retrospecto é favorável aos russos, que venceu seis dos dez confrontos diretos e perdeu apenas um, nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1966.
Da Rússia, falou-se mais da selvageria dos torcedores, que levou à possibilidade de desclassificação da seleção do país, que de seu futebol. O único ponto conquistado veio em um empate no qual foi bastante inferior à Inglaterra. Dessa forma, só a vitória interessa para obter a classificação, que pode vir com a vice-liderança da chave ou com um lugar entre os quatro melhores terceiros colocados.
Em relação à repescagem de 2003, dois integrantes do elenco atual fizeram parte do confronto. O goleiro Igor Akinfeev era reserva, enquanto o zagueiro Sergei Ignashevich esteve em campo durante os 180 minutos.
Prováveis escalações:.
Rússia: Akinfeev; Smolnikov, Vasili Berezutski, Ignashevich e Schennikov; Glushakov e Neustädter; Kokorin, Shatov e Smolov; Dzyuba. Técnico: Leonid Slutsky.
País de Gales: Hennessey; Chester, Ashley Williams e Davies; Gunter, Allen, Ramsey, Ledley e Taylor; Bale e Robson-Kanu. Técnico: Chris Coleman.
Árbitro: Jonas Eriksson (Suécia), auxiliado pelos compatriotas Mathias Klasenius e Daniel Wärnmark.
Estádio: Municipal, em Toulouse.
Em 2003, a seleção galesa ficou fora da Euro do ano seguinte ao empatar com a Rússia em 0 a 0 em Moscou e depois perder em casa, em Cardiff, por 1 a 0. Bale, então um garoto de 14 anos, estava entre os 73.026 presentes no estádio Millenium durante a derrota amarga.
"Eu estava lá com meu pai e alguns dos meus amigos. Eu era muito jovem, mas ainda me lembro bem. Mas isso é passado, ninguém tem de pensar nessa experiência. Queremos ir com a cabeça fresca. Queremos jogar como temos jogado e espero conseguir a vitória", declarou o craque do Real Madrid.
Aquela seleção tinha a liderança técnica de Giggs e era treinada por Mark Hughes. A confiança era grande, mas o gol de Vadim Yevseyev no segundo tempo a adiou a estreia do País de Gales na Eurocopa para este ano.
O desgosto de Bale aumentou quando a Uefa não admitiu o recurso dos galeses pela escalação irregular de Igor Titov, que deu positivo em exame antidoping no jogo de ida e mesmo assim participou da volta.
Agora, o atacante tem a oportunidade de vingar Giggs, de quem é admitidamente fã, e ainda classificar sua seleção, segunda colocada no grupo B, com três pontos, atrás apenas da Inglaterra, que tem quatro. O time treinado por Leonid Slutsky segura a lanterna, com um, atrás ainda da Eslováquia, que também tem três.
O retrospecto é favorável aos russos, que venceu seis dos dez confrontos diretos e perdeu apenas um, nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1966.
Da Rússia, falou-se mais da selvageria dos torcedores, que levou à possibilidade de desclassificação da seleção do país, que de seu futebol. O único ponto conquistado veio em um empate no qual foi bastante inferior à Inglaterra. Dessa forma, só a vitória interessa para obter a classificação, que pode vir com a vice-liderança da chave ou com um lugar entre os quatro melhores terceiros colocados.
Em relação à repescagem de 2003, dois integrantes do elenco atual fizeram parte do confronto. O goleiro Igor Akinfeev era reserva, enquanto o zagueiro Sergei Ignashevich esteve em campo durante os 180 minutos.
Prováveis escalações:.
Rússia: Akinfeev; Smolnikov, Vasili Berezutski, Ignashevich e Schennikov; Glushakov e Neustädter; Kokorin, Shatov e Smolov; Dzyuba. Técnico: Leonid Slutsky.
País de Gales: Hennessey; Chester, Ashley Williams e Davies; Gunter, Allen, Ramsey, Ledley e Taylor; Bale e Robson-Kanu. Técnico: Chris Coleman.
Árbitro: Jonas Eriksson (Suécia), auxiliado pelos compatriotas Mathias Klasenius e Daniel Wärnmark.
Estádio: Municipal, em Toulouse.
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