Chile bate Colômbia em jogo paralisado por tempestade e reedita final de 2015
Chicago, 22 jun (EFE).- Em partida que durou mais de quatro horas devido a uma forte tempestade, que causou uma longa interrupção, o Chile venceu a Colômbia por 2 a 0 nesta quarta-feira no estádio Soldier Field, em Chicago, e avançou à final da Copa América, em que reencontrará a Argentina.
O atual campeão conquistou a vitória graças a dois gols marcados nos dez primeiros minutos de partida, um por Aránguiz, ex-atleta do Internacional, e um de Fuenzalida. Depois disso, o jogo ficou interrompido por mais de duas horas devido ao mau tempo, mas no reatamento a vencedora do torneio da Conmebol em 2001 não conseguiu reagir.
A vitória reforça a condição atual de potência sul-americana da seleção chilena e provoca a reedição da final do ano passado, em que 'La Roja' bateu os argentinos nos pênaltis. A partida acontecerá no próximo domingo no MetLife Stadium, em East Rutherford, no estado americano de Nova Jersey.
A 'Albiceleste' se classificou na terça-feira com uma goleada sobre os Estados Unidos por 4 a 0 em Houston. As duas finalistas já se enfrentaram nesta edição especial de centenário da Copa América, e a bicampeã mundial venceu por 2 a 1.
Já os colombianos tentarão o terceiro lugar como prêmio de consolação. Para isso, precisará bater a seleção anfitriã no próximo sábado, no Estádio da Universidade de Phoenix, em Glendale.
A Colômbia teve dois desfalques importantes, o lateral-esquerdo Díaz, com problemas musculares, e o atacante Bacca, que não se recuperou de uma pancada recebida contra os peruanos. Fabra foi o escolhido para atuar na ala, Roger Martínez ficou como referência à frente, e o centroavante do Milan entrou no sacrifício apenas nos instantes finais.
No Chile, a única baixa foi o meia Vidal, que cumpriu suspensão e foi substituído por Fuenzalida. Por outro lado, Isla, que foi desfalque contra o México devido ao acúmulo de cartões amarelos, retornou.
O atual campeão começou a partida com tudo, enquanto os 'Cafeteros' pareciam dormir em campo, e o primeiro gol chileno aconteceu logo aos seis minutos da etapa inicial. Fuenzalida desceu pela direita, cortou a marcação e levantou na segunda trave. Cuadrado e Sánchez dividiram, e Aránguiz, sozinho na pequena área, chutou por baixo do goleiro Ospina para fazer 1 a 0.
Nem bem os colombianos sentiram o baque do primeiro gol e já sofreram o segundo. Bravo deu um bico para frente que acabou se transformando em lançamento para Sánchez, que levou a melhor na disputa com Arias, bateu por baixo e carimbou o pé da trave. Fuenzalida ficou com o rebote, tocou para o gol vazio e aumentou.
O "apagão" da campeã continental de 2001 continuava, e o Chile se aproveitava. Aos 14, após cobrança de lateral, Sánchez tabelou com Arias, invadiu a área e encheu o pé. Com pouco ângulo, o atleta o Arsenal acertou o poste esquerdo.
Espectador de luxo até então, o goleiro Bravo enfim teve trabalho aos 22 minutos. James Rodríguez lançou Roger Martínez, que invadiu e arrematou cruzado por baixo, mas o arqueiro do Barcelona espalmou.
O Chile então perdeu Henríquez, que, machucado, deu lugar ao estreante Pulgar. Com um meio bastante mexido, a equipe de Juan Antonio Pizzi passou a dar mais espaço e a ser mais incomodada na defesa. Aos 30 minutos, Torres passou para James, que chutou rente a centímetros da trave esquerda. Logo em seguida, aos 32, Arias foi lançado nas costas da zaga pela direita e tentou encobriu Bravo, que colocou em escanteio.
A pressão colombiana continuou, mas uma nova finalização perigosa aconteceu apenas aos 45 minutos. James levantou, e Bravo tirou do jeito que deu. No rebote, Sánchez pegou bem na bola, mas o goleiro interceptou de novo.
Instantes depois do término do primeiro tempo, um anúncio nos telões e no sistema de som do Soldier Field pedia para que os torcedores se abrigassem em locais seguros devido ao alerta de "clima perigoso".
A informação inicial é de que o intervalo duraria cerca de 30 minutos devido à tempestade. No entanto, esse prazo foi sendo prorrogado, até que depois de duas horas de paralisação, foi anunciado que a bola voltaria a rolar em cerca de 25 minutos, às 22h25 (local, 0h25 de quinta-feira de Brasília).
Para a alegria dos espectadores, tanto os que foram ao estádio quanto os que viam pela televisão, a bola voltou a rolar, mas o gramado ainda permaneceu pesado. E logo aos dois minutos houve polêmica: Torres roubou no bico da área, invadiu e foi derrubado por Jara. O salvadorenho Joel Aguilar considerou que não houve pênalti.
O nível técnico do jogo foi prejudicado, mas as chances continuavam aparecendo. Aos oito, Vargas, sumido na primeira etapa, progrediu pela esquerda e mandou para a área, mas não havia um companheiro para completar.
A situação dos colombianos já era difícil e ficou ainda mais complicada aos 11, com a e expulsão de Sánchez. O volante apertou Aránguiz no campo de ataque, mas fez falta, recebeu o segundo cartão amarelo e ficou fora.
Com um a mais, o Chile quase marcou o terceiro aos 20 minutos. Isla teve espaço pela direita, foi ao fundo e levantou. Pulgar subiu mais que a marcação, cabeceou firme e parou em boa defesa de Ospina.
Porém, apesar da inferioridade numérica, os 'Cafeteros' tiveram um bom momento no jogo na sequência, com chances para diminuir. Aos 23, Moreno tabelou com Fabra, superou Bravo e acertou a rede, mas pelo lado de fora. Um minuto depois, James mandou uma bomba de fora, mas o goleiro defendeu em dois tempos.
'La Roja' se dedicava a marcar e contra-atacar, mas era eficiente apenas na primeira ação, enquanto a Colômbia ia para o abafa. Aos 34, James cruzou, a defesa cortou mal, e Moreno ficou com a sobra, mas chutou travado e ficou com o escanteio.
O que se viu na parte final da partida foi muita pancadaria, alguns cartões distribuídos, uma invasão de campo e apenas uma última oportunidade para que a campeã de 2001 descontasse. Aos 46, Moreno partiu para cima da marcação e sofreu falta, mas James carimbou a barreira.
Colômbia: Ospina; Arias, Zapata, Murillo e Fabra (Pérez); Sánchez e Torres; Cuadrado (Bacca), James Rodríguez e Cardona (Moreno); Roger Martínez. Técnico: José Pekerman.
Chile: Bravo; Isla, Jara, Medel e Beausejour; Aránguiz, Hernández (Pulgar), Silva e Fuenzalida (Puch); Vargas (González) e Sánchez. Técnico: Juan Antonio Pizzi.
Árbitro: Joel Aguilar (El Salvador), auxiliado pelos compatriotas Juan Zumba e William Torres.
Cartões amarelos: Sánchez, Bacca e James Rodríguez (Colômbia); Bravo, Sánchez, Beausejour, Puch e Silva (Chile).
Cartão vermelho: Sánchez (Colômbia).
Gols: Aránguiz e Fuenzalida (Chile).
Estádio: Soldier Field, em Chicago.
O atual campeão conquistou a vitória graças a dois gols marcados nos dez primeiros minutos de partida, um por Aránguiz, ex-atleta do Internacional, e um de Fuenzalida. Depois disso, o jogo ficou interrompido por mais de duas horas devido ao mau tempo, mas no reatamento a vencedora do torneio da Conmebol em 2001 não conseguiu reagir.
A vitória reforça a condição atual de potência sul-americana da seleção chilena e provoca a reedição da final do ano passado, em que 'La Roja' bateu os argentinos nos pênaltis. A partida acontecerá no próximo domingo no MetLife Stadium, em East Rutherford, no estado americano de Nova Jersey.
A 'Albiceleste' se classificou na terça-feira com uma goleada sobre os Estados Unidos por 4 a 0 em Houston. As duas finalistas já se enfrentaram nesta edição especial de centenário da Copa América, e a bicampeã mundial venceu por 2 a 1.
Já os colombianos tentarão o terceiro lugar como prêmio de consolação. Para isso, precisará bater a seleção anfitriã no próximo sábado, no Estádio da Universidade de Phoenix, em Glendale.
A Colômbia teve dois desfalques importantes, o lateral-esquerdo Díaz, com problemas musculares, e o atacante Bacca, que não se recuperou de uma pancada recebida contra os peruanos. Fabra foi o escolhido para atuar na ala, Roger Martínez ficou como referência à frente, e o centroavante do Milan entrou no sacrifício apenas nos instantes finais.
No Chile, a única baixa foi o meia Vidal, que cumpriu suspensão e foi substituído por Fuenzalida. Por outro lado, Isla, que foi desfalque contra o México devido ao acúmulo de cartões amarelos, retornou.
O atual campeão começou a partida com tudo, enquanto os 'Cafeteros' pareciam dormir em campo, e o primeiro gol chileno aconteceu logo aos seis minutos da etapa inicial. Fuenzalida desceu pela direita, cortou a marcação e levantou na segunda trave. Cuadrado e Sánchez dividiram, e Aránguiz, sozinho na pequena área, chutou por baixo do goleiro Ospina para fazer 1 a 0.
Nem bem os colombianos sentiram o baque do primeiro gol e já sofreram o segundo. Bravo deu um bico para frente que acabou se transformando em lançamento para Sánchez, que levou a melhor na disputa com Arias, bateu por baixo e carimbou o pé da trave. Fuenzalida ficou com o rebote, tocou para o gol vazio e aumentou.
O "apagão" da campeã continental de 2001 continuava, e o Chile se aproveitava. Aos 14, após cobrança de lateral, Sánchez tabelou com Arias, invadiu a área e encheu o pé. Com pouco ângulo, o atleta o Arsenal acertou o poste esquerdo.
Espectador de luxo até então, o goleiro Bravo enfim teve trabalho aos 22 minutos. James Rodríguez lançou Roger Martínez, que invadiu e arrematou cruzado por baixo, mas o arqueiro do Barcelona espalmou.
O Chile então perdeu Henríquez, que, machucado, deu lugar ao estreante Pulgar. Com um meio bastante mexido, a equipe de Juan Antonio Pizzi passou a dar mais espaço e a ser mais incomodada na defesa. Aos 30 minutos, Torres passou para James, que chutou rente a centímetros da trave esquerda. Logo em seguida, aos 32, Arias foi lançado nas costas da zaga pela direita e tentou encobriu Bravo, que colocou em escanteio.
A pressão colombiana continuou, mas uma nova finalização perigosa aconteceu apenas aos 45 minutos. James levantou, e Bravo tirou do jeito que deu. No rebote, Sánchez pegou bem na bola, mas o goleiro interceptou de novo.
Instantes depois do término do primeiro tempo, um anúncio nos telões e no sistema de som do Soldier Field pedia para que os torcedores se abrigassem em locais seguros devido ao alerta de "clima perigoso".
A informação inicial é de que o intervalo duraria cerca de 30 minutos devido à tempestade. No entanto, esse prazo foi sendo prorrogado, até que depois de duas horas de paralisação, foi anunciado que a bola voltaria a rolar em cerca de 25 minutos, às 22h25 (local, 0h25 de quinta-feira de Brasília).
Para a alegria dos espectadores, tanto os que foram ao estádio quanto os que viam pela televisão, a bola voltou a rolar, mas o gramado ainda permaneceu pesado. E logo aos dois minutos houve polêmica: Torres roubou no bico da área, invadiu e foi derrubado por Jara. O salvadorenho Joel Aguilar considerou que não houve pênalti.
O nível técnico do jogo foi prejudicado, mas as chances continuavam aparecendo. Aos oito, Vargas, sumido na primeira etapa, progrediu pela esquerda e mandou para a área, mas não havia um companheiro para completar.
A situação dos colombianos já era difícil e ficou ainda mais complicada aos 11, com a e expulsão de Sánchez. O volante apertou Aránguiz no campo de ataque, mas fez falta, recebeu o segundo cartão amarelo e ficou fora.
Com um a mais, o Chile quase marcou o terceiro aos 20 minutos. Isla teve espaço pela direita, foi ao fundo e levantou. Pulgar subiu mais que a marcação, cabeceou firme e parou em boa defesa de Ospina.
Porém, apesar da inferioridade numérica, os 'Cafeteros' tiveram um bom momento no jogo na sequência, com chances para diminuir. Aos 23, Moreno tabelou com Fabra, superou Bravo e acertou a rede, mas pelo lado de fora. Um minuto depois, James mandou uma bomba de fora, mas o goleiro defendeu em dois tempos.
'La Roja' se dedicava a marcar e contra-atacar, mas era eficiente apenas na primeira ação, enquanto a Colômbia ia para o abafa. Aos 34, James cruzou, a defesa cortou mal, e Moreno ficou com a sobra, mas chutou travado e ficou com o escanteio.
O que se viu na parte final da partida foi muita pancadaria, alguns cartões distribuídos, uma invasão de campo e apenas uma última oportunidade para que a campeã de 2001 descontasse. Aos 46, Moreno partiu para cima da marcação e sofreu falta, mas James carimbou a barreira.
Colômbia: Ospina; Arias, Zapata, Murillo e Fabra (Pérez); Sánchez e Torres; Cuadrado (Bacca), James Rodríguez e Cardona (Moreno); Roger Martínez. Técnico: José Pekerman.
Chile: Bravo; Isla, Jara, Medel e Beausejour; Aránguiz, Hernández (Pulgar), Silva e Fuenzalida (Puch); Vargas (González) e Sánchez. Técnico: Juan Antonio Pizzi.
Árbitro: Joel Aguilar (El Salvador), auxiliado pelos compatriotas Juan Zumba e William Torres.
Cartões amarelos: Sánchez, Bacca e James Rodríguez (Colômbia); Bravo, Sánchez, Beausejour, Puch e Silva (Chile).
Cartão vermelho: Sánchez (Colômbia).
Gols: Aránguiz e Fuenzalida (Chile).
Estádio: Soldier Field, em Chicago.
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