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Fifa abre investigação sobre doping no futebol russo

Da EFE

03/08/2016 20h13

A Fifa abriu uma investigação sobre doping no futebol russo, na qual estariam envolvidos 11 jogadores. Eles são citados pelo relatório McLaren, encomendado pela Agência Mundial Antidoping (AMA).

"A Fifa iniciou, junto com AMA e McLaren, uma completa investigação sobre 11 jogadores russos", informou a entidade nesta quarta-feira em comunicado, segundo noticiam veículos de comunicação russos.

Por sua parte, a União de Futebol da Rússia (UFR) confirmou ter recebido uma solicitação da Fifa sobre os exames de doping desses jogadores.

"Colaboraremos com todas as organizações e ofereceremos à Fifa toda a cooperação necessária", acrescentou a UFR.

Já o vice-presidente da UFR, o ex-jogador soviético Nikita Simonian, vinculou a investigação com as intenções dos Estados Unidos e do Reino Unido de tirar da Rússia o direito de organizar a Copa do Mundo em 2018.

"O importante é que a Fifa resista [às pressões]. Gianni Infantino, quando esteve em Moscou em duas ocasiões, confirmou que o Mundial será na Rússia", destacou Simonian, citando o atual presidente da Fifa.

Contudo, o ex-jogador salientou o desejo de esclarecer quais jogadores consumiram substâncias proibidas. Ele lembrou que a seleção russa de futebol foi submetida a vários exames de doping às vésperas da Eurocopa da França.

Na ocasião, o ministro de Esporte russo e presidente da UFR, Vitaly Mutko, negou categoricamente que estivesse implicado no acobertamento do doping no futebol russo.

O relatório McLaren acusa a Rússia de doping de Estado em várias modalidades esportivas, incluindo futebol, atletismo, natação e esportes de inverno, o que provocou a exclusão de mais de cem atletas russos dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.