Carnaval, samba e forró tomam conta da despedida dos Jogos Olímpicos do Rio
Mar Marín.
Rio de Janeiro, 21 ago (EFE).- Carnaval, samba e forró. O Rio de Janeiro escolheu a fórmula do sucesso certo, e o que melhor sabe fazer, para se despedir dos Jogos Olímpicos de 2016 com uma emocionante cerimônia, que colocou o Maracanã inteiro para dançar, apesar da chuva que caiu sobre a cidade na hora da festa de encerramento.
Uma festa para "lavar a alma", segundo os organizadores, e que terminou com um espetáculo vibrante de música tropical e cores, que fez o público presente no Maracanã ficar de pé.
A cerimônia se transformou também em uma homenagem aos atletas olímpicos, aos voluntários e ao Brasil, que realizou os primeiros Jogos da América do Sul em uma crise econômica e política sem precedentes em décadas.
"Parabéns Brasil, gostamos de você", disse o presidente do COI, Thomas Bach, ao declarar encerrados os Jogos que "foram uma celebração da diversidade dos valores olímpicos".
A cerimônia apelou para a paixão do brasileiro pela música e a dois dos símbolos do Rio: O carnaval e o samba, uma combinação de sucesso garantido, além de uma homenagem especial à região Nordeste, embalada pelo ritmo do forró.
O desfile do bloco Cordão da Bola Preta, um dos mais populares do carnaval do Rio, levantou o Maracanã, colocando todos para dançar em uma festa impressionante.
No espetáculo também não faltaram menções a Santos Dumont, a algumas das grandes figuras da música brasileira, e à pintora modernista Tarsila do Amaral, entre outros.
Alusões à história do Brasil e à beleza das paisagens símbolos do Rio, como o mar, o Pão de Açúcar e o Corcovado, também não podiam faltar.
Pelo campo do Maracanã desfilaram também as 207 delegações olímpicas lideradas por atletas e voluntários em uma comitiva informal.
Molhados pela chuva, muitos dançaram samba, funk, pularam, fizeram fotos das arquibancadas e alguns aproveitaram também para tirar selfies, enquanto o público os cumprimentava fazendo a "ola".
O Rio passou o bastão olímpico a Tóquio, que em sua apresentação utilizou um dos personagens mais famosos do Japão, Mario Bros, o encanador mais famoso do mundo, para "trazer" em uma viagem virtual o primeiro-ministro japonês e apresentar seus Jogos 2020.
Desta vez não houve protestos contra o presidente provisório, Michel Temer, que decidiu não comparecer à festa depois da sonora vaia que recebeu durante a abertura, e que se repetiu em algumas competições e inclusive no parque olímpico durante os Jogos.
Uma festa que requereu 3.000 voluntários e 300 dançarinos e que permitiu ao Brasil encerrar os Jogos com o sabor doce da vitória no mesmo palco que na noite do sábado comemorou a vitória da seleção de futebol sobre a Alemanha.
Ficaram para trás as críticas a problemas de organização, assaltos, piscina com água verde, mentiras dos nadadores americanos, fraude na venda de ingressos e até os preços altos no Rio olímpico. EFE
mar/ma
(foto)
Rio de Janeiro, 21 ago (EFE).- Carnaval, samba e forró. O Rio de Janeiro escolheu a fórmula do sucesso certo, e o que melhor sabe fazer, para se despedir dos Jogos Olímpicos de 2016 com uma emocionante cerimônia, que colocou o Maracanã inteiro para dançar, apesar da chuva que caiu sobre a cidade na hora da festa de encerramento.
Uma festa para "lavar a alma", segundo os organizadores, e que terminou com um espetáculo vibrante de música tropical e cores, que fez o público presente no Maracanã ficar de pé.
A cerimônia se transformou também em uma homenagem aos atletas olímpicos, aos voluntários e ao Brasil, que realizou os primeiros Jogos da América do Sul em uma crise econômica e política sem precedentes em décadas.
"Parabéns Brasil, gostamos de você", disse o presidente do COI, Thomas Bach, ao declarar encerrados os Jogos que "foram uma celebração da diversidade dos valores olímpicos".
A cerimônia apelou para a paixão do brasileiro pela música e a dois dos símbolos do Rio: O carnaval e o samba, uma combinação de sucesso garantido, além de uma homenagem especial à região Nordeste, embalada pelo ritmo do forró.
O desfile do bloco Cordão da Bola Preta, um dos mais populares do carnaval do Rio, levantou o Maracanã, colocando todos para dançar em uma festa impressionante.
No espetáculo também não faltaram menções a Santos Dumont, a algumas das grandes figuras da música brasileira, e à pintora modernista Tarsila do Amaral, entre outros.
Alusões à história do Brasil e à beleza das paisagens símbolos do Rio, como o mar, o Pão de Açúcar e o Corcovado, também não podiam faltar.
Pelo campo do Maracanã desfilaram também as 207 delegações olímpicas lideradas por atletas e voluntários em uma comitiva informal.
Molhados pela chuva, muitos dançaram samba, funk, pularam, fizeram fotos das arquibancadas e alguns aproveitaram também para tirar selfies, enquanto o público os cumprimentava fazendo a "ola".
O Rio passou o bastão olímpico a Tóquio, que em sua apresentação utilizou um dos personagens mais famosos do Japão, Mario Bros, o encanador mais famoso do mundo, para "trazer" em uma viagem virtual o primeiro-ministro japonês e apresentar seus Jogos 2020.
Desta vez não houve protestos contra o presidente provisório, Michel Temer, que decidiu não comparecer à festa depois da sonora vaia que recebeu durante a abertura, e que se repetiu em algumas competições e inclusive no parque olímpico durante os Jogos.
Uma festa que requereu 3.000 voluntários e 300 dançarinos e que permitiu ao Brasil encerrar os Jogos com o sabor doce da vitória no mesmo palco que na noite do sábado comemorou a vitória da seleção de futebol sobre a Alemanha.
Ficaram para trás as críticas a problemas de organização, assaltos, piscina com água verde, mentiras dos nadadores americanos, fraude na venda de ingressos e até os preços altos no Rio olímpico. EFE
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