Medvedev tacha de "muito asquerosa" investigação sobre doping na Rússia
Moscou, 23 ago (EFE).- O primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, tachou nesta terça-feira de "um coquetel muito asqueroso, composto em 80% pela política" a investigação internacional sobre o doping na Rússia, que deixou a equipe do país fora dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro.
"Uma série de Estados e sua elite político-esportiva buscavam um tradicional inimigo e voltaram a encontrá-lo", escreveu Medvedev no Facebook depois que a Corte Arbitral do Esporte (CAS, sigla em inglês) respaldou hoje a decisão do Comitê Paralímpico Internacional (CPI) de expulsar a Rússia dos Jogos Paralímpicos.
O chefe do governo russo aludiu aos Estados Unidos como o principal interessado em prejudicar a Rússia neste assunto e lamentou que alguns órgãos internacionais "estejam paralisados" por temerem as ações de Washington e pela justiça que esse país exerce além de suas fronteiras.
"As federações esportivas internacionais estão impressionadas pelo caso Fifa e temem a justiça transnacional americana. Alguns estão paralisados. Por isso, em alguns países o doping é encontrado facilmente, enquanto em outros isso não acontece nunca", se queixou Medvedev.
O CPI decidiu no último dia 7 de agosto excluir o Comitê Paralímpico Russo (CPR) dos Jogos do Rio e de todo o movimento paralímpico por sua "aparente incapacidade para cumprir com o Código Antidoping do CPI e o Código Mundial Antidoping", por causa do suposto doping de Estado revelado no relatório McLaren encarregado pela Agência Mundial Antidoping (Wada, sigla em inglês).
O CAS considerou que o CPI "não violou nenhuma norma de procedimento durante o processo" de suspensão do CPR e que "a decisão foi tomada de acordo com as regras do CPI e é proporcional às circunstâncias".
O presidente do CPI, Philip Craven, cifrou em 44 os atletas paralímpicos russos cujos exames antidoping foram manipulados durante os Jogos de Inverno de Sochi, em 2014, segundo o relatório McLaren.
"Uma série de Estados e sua elite político-esportiva buscavam um tradicional inimigo e voltaram a encontrá-lo", escreveu Medvedev no Facebook depois que a Corte Arbitral do Esporte (CAS, sigla em inglês) respaldou hoje a decisão do Comitê Paralímpico Internacional (CPI) de expulsar a Rússia dos Jogos Paralímpicos.
O chefe do governo russo aludiu aos Estados Unidos como o principal interessado em prejudicar a Rússia neste assunto e lamentou que alguns órgãos internacionais "estejam paralisados" por temerem as ações de Washington e pela justiça que esse país exerce além de suas fronteiras.
"As federações esportivas internacionais estão impressionadas pelo caso Fifa e temem a justiça transnacional americana. Alguns estão paralisados. Por isso, em alguns países o doping é encontrado facilmente, enquanto em outros isso não acontece nunca", se queixou Medvedev.
O CPI decidiu no último dia 7 de agosto excluir o Comitê Paralímpico Russo (CPR) dos Jogos do Rio e de todo o movimento paralímpico por sua "aparente incapacidade para cumprir com o Código Antidoping do CPI e o Código Mundial Antidoping", por causa do suposto doping de Estado revelado no relatório McLaren encarregado pela Agência Mundial Antidoping (Wada, sigla em inglês).
O CAS considerou que o CPI "não violou nenhuma norma de procedimento durante o processo" de suspensão do CPR e que "a decisão foi tomada de acordo com as regras do CPI e é proporcional às circunstâncias".
O presidente do CPI, Philip Craven, cifrou em 44 os atletas paralímpicos russos cujos exames antidoping foram manipulados durante os Jogos de Inverno de Sochi, em 2014, segundo o relatório McLaren.
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