Especialistas dizem que custo final dos Jogos de Tóquio pode quadruplicar
Tóquio, 29 set (EFE).- O custo final para organizar os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, pode aumentar até quatro vezes devido ao aumento dos preços de construção e outros fatores, alertou nesta quinta-feira um painel de especialistas designado pelo governo.
O Comitê Organizador Local de Tóquio 2020 estima um orçamento inicial de 700 bilhões de ienes (cerca de R$ 22,1 bilhões), mas o custo final poderia subir para 3 trilhões de ienes (R$ 94,6 bilhões), segundo o relatório apresentado hoje.
O aumento seria motivado pelos custos de construção, segurança e manutenção das instalações olímpicas. O relatório foi produzido por um painel criado no início do mês pela nova governadora da área metropolitana de Tóquio, Yuriko Koike, que colocou como prioridade a redução de custos para organizar o evento.
O documento também inclui propostas para revisar o projeto inicial para reduzir despesas. Entre as propostas estão a utilização de instalações esportivas já existentes ou a mudança de algumas competições para fora da capital japonesa.
Os especialistas propõem, por exemplo, remodelar o centro de natação de Tóquio em vez de erguer um novo. Além disso, sugerem transferir para Miyagi, no nordeste do Japão, as provas de canoagem e remo. O projeto original prevê a construção de um novo complexo na baía da capital, com custo de 50 milhões de ienes (R$ 1,6 bilhão).
O relatório de revisão de sedes será agora estudado pelo governo de Tóquio. Até o momento, os organizadores decidiram modificar um terço das sedes das competições esportivas em relação ao programa original, com o objetivo de economizar dinheiro.
Muitas destas mudanças representam a transferência de provas que seriam realizadas em novas instalações na baía de Tóquio para locais já existentes localizados nos arredores da capital. A alteração é prejudicial para o Japão, já que a candidatura da cidade se destacava pela proximidade das sedes e a Vila Olímpica.
O Comitê Organizador Local de Tóquio 2020 estima um orçamento inicial de 700 bilhões de ienes (cerca de R$ 22,1 bilhões), mas o custo final poderia subir para 3 trilhões de ienes (R$ 94,6 bilhões), segundo o relatório apresentado hoje.
O aumento seria motivado pelos custos de construção, segurança e manutenção das instalações olímpicas. O relatório foi produzido por um painel criado no início do mês pela nova governadora da área metropolitana de Tóquio, Yuriko Koike, que colocou como prioridade a redução de custos para organizar o evento.
O documento também inclui propostas para revisar o projeto inicial para reduzir despesas. Entre as propostas estão a utilização de instalações esportivas já existentes ou a mudança de algumas competições para fora da capital japonesa.
Os especialistas propõem, por exemplo, remodelar o centro de natação de Tóquio em vez de erguer um novo. Além disso, sugerem transferir para Miyagi, no nordeste do Japão, as provas de canoagem e remo. O projeto original prevê a construção de um novo complexo na baía da capital, com custo de 50 milhões de ienes (R$ 1,6 bilhão).
O relatório de revisão de sedes será agora estudado pelo governo de Tóquio. Até o momento, os organizadores decidiram modificar um terço das sedes das competições esportivas em relação ao programa original, com o objetivo de economizar dinheiro.
Muitas destas mudanças representam a transferência de provas que seriam realizadas em novas instalações na baía de Tóquio para locais já existentes localizados nos arredores da capital. A alteração é prejudicial para o Japão, já que a candidatura da cidade se destacava pela proximidade das sedes e a Vila Olímpica.
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