Atacante Borja pede investigação em estado prévio do avião da Chapecoense
O atacante do Atlético Nacional-COL, Miguel Borja, pediu na terça-feira que seja investigado o estado prévio que se encontrava o avião que caiu na noite de segunda, no noroeste da Colômbia, e causou a morte de 71 pessoas e deixou seis feridos, a maioria das vítimas faziam parte da delegação da Chapecoense.
"É o mesmo avião, mesma tripulação, o mesmo capitão. Nesse avião, às vezes, tivemos que parar colocar combustível, isso dá para investigar", disse o atacante à "Win Sports".
De acordo com Borja, no avião Avro Regional RJ85, da companhia aérea boliviana Lamia, que se caiu na montanha El Gordo, localizado no município de La Unión, do departamento colombiano de Antioquia, levou em várias oportunidades tanto os jogadores do Atlético Nacional como os da seleção colombiana.
"É difícil porque poderíamos ser nós, já que várias vezes viajamos nesse avião. Isto nos faz refletir sobre a vida. Em nossos corações há sentimentos. O mundo do futebol se está dando conta do que passou", afirmou o atacante.
No acidente sobreviveram os jogadores Alan Ruschel, Jackson Follmann, e Hélio Neto; o jornalista Rafael Henzel, e os tripulantes Ximena Suárez (aeromoça) e Erwin Tumiri (comissário), que foram internados em diferentes hospitais perto de Medellín, segundo a Aeronáutica Civil da Colômbia (Aerocivil).
A Chapecoense enfrentaria nesta quarta, em Medellín, o Atlético Nacional pela decisão da Copa Sul-Americana.
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