Brasil bate Colômbia no Jogo da Amizade e será líder do ranking da Fifa
Rio de Janeiro, 25 jan (EFE).- Em amistoso de festa, homenagens e um futebol não muito empolgante, a seleção brasileira venceu a Colômbia por 1 a 0 nesta quarta-feira no chamado Jogo da Amizade, disputado no Engenhão para lembrar as vítimas da tragédia com o voo da Chapecoense e arrecadar fundos para seus familiares, e somou pontos para assumir a liderança do ranking da Fifa.
Antes de a bola rolar, houve uma série de homenagens aos 71 mortos em 29 de novembro do ano passado, na queda do avião que levava jogadores, comissão técnica e dirigentes da Chape, além de jornalistas, para a disputa da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, em Medellín.
No alinhamento das duas seleções para que os hinos nacionais fossem executados, os jogadores se intercalaram, abraçados, juntos também com os quatro sobreviventes brasileiros da tragédia: o goleiro Jackson Folmann, o zagueiro Neto, o lateral-esquerdo Alan Ruschel e o radialista Rafael Henzel.
A partir do pontapé inicial, os times ficaram devendo, e os pouco mais de 18 mil torcedores que foram ao estádio do Botafogo viram apenas um gol, marcado por Dudu, logo no primeiro minuto do segundo tempo.
Na parte esportiva, o triunfo, o sétimo em sete partidas com o técnico Tite no comando, levará o Brasil ao topo do ranking da Fifa em sua próxima atualização, no mês que vem, algo que não acontecia desde maio de 2010.
Tite escalou o Brasil no 4-1-4-1 que ele vem usando nas Eliminatórias. A pedido dele, a CBF pediu à Fifa para abrir uma exceção e permitir 11 alterações durante o jogo, mas a entidade negou.
Na Colômbia, José Pekerman usou a base do Atlético Nacional, campeão da última Taça Libertadores e vice da Sul-Americana. O time titular ainda teve o atacante Copete, do Santos, enquanto Cuellar, do Flamengo, entrou no decorrer do confronto.
Com a bola rolando, o primeiro tempo não foi muito empolgante. A torcida, que esteve longe de encher o estádio, se animava com a "ola" e o já tradicional grito "Vamo, Vamo Chape!", mas não assistia a muitos grandes lances.
Aos oito minutos do primeiro tempo, Walace roubou a bola no campo de ataque e tocou para Diego Souza, que ajeitou de letra para Dudu chegar batendo, mas a tentativa explodiu na marcação. Logo em seguida, aos dez, o jogador do Sport passou novamente, o do Palmeiras foi travado.
Dudu era quem mais aparecia no ataque do Brasil, e se destacou novamente aos 14. Ele brigou no meio da área, Willian Arão bateu forte na sobra e errou o alvo por centímetros.
O ritmo não era tão intenso, e as jogadas ríspidas quase não aconteciam, mas mesmo assim Walace acertou dois adversários em um intervalo curto. Um novo lance de perigo aconteceu aos 26, quando Dudu fez o passe por elevação, Lucas Lima ajeitou o corpo, chutou com força e exigiu grande defesa de González.
Embora os donos da casa atacassem mais, quem chegou mais perto do gol na etapa inicial foi a Colômbia, com uma bola na trave. Aos 34 minutos, Uribe subiu livre depois do levantamento da esquerda e acertou o poste. A equipe pentacampeã respondeu com Arão, em nova finalização de fora da área, aos 42, mas novamente o volante do Flamengo errou o alvo.
A expectativa de rever a dupla entre Diego e Robinho acabou sendo frustrada. Nos instantes finais da primeira etapa, o atacante levou uma pancada e acabou sendo substituído justamente pelo meia no intervalo.
Se a bola não rolou antes do intervalo, logo na volta do vestiário, com um minuto, o Brasil fez 1 a 0. Em jogada de atletas do Corinthians, Rodriguinho esticou na ponta direita para Fagner, que mandou para o meio. Diego Souza tentou e González fez grande defesa, mas, atento, Dudu fez 1 a 0 de cabeça no rebote.
Quem achou que o amistoso melhoraria com o gol, se enganou. Modificadas, as equipes demonstravam desentrosamento e erravam muito, como aos dez minutos, quando Berrío, alvo do Flamengo, teve espaço para cruzar, mas lançou diretamente pela linha de fundo.
Depois de um bom tempo sem incomodar, a equipe pentacampeã enfim reapareceu à frente aos 24 minutos. Diego acelerou pelo meio e lançou na esquerda até Gustavo Scarpa, que errou o passe. Rodriguinho ainda aproveitou a sobra, mas bateu prensado.
Diego comandava o meio-campo e apareceu novamente aos 32, quando brigou na intermediária e acionou Luan. O atacante do Grêmio avançou pela direita, invadiu a área e arrematou por baixo, exigindo grande intervenção de González.
A torcida ainda vibrou outras duas vezes, embora o placar não tenha sido alterado. Aos 36 minutos, Camilo, jogador "da casa", já que defende o Botafogo, deu uma caneta na ponta esquerda e tocou para Luan, que sofreu falta perto do bico esquerdo da área. Scarpa cobrou e acertou a rede, mas pelo lado de fora, enganando algumas pessoas que estavam na arquibancada.
Houve ainda tempo para um suspiro mais profundo de agonia, já que a Colômbia não empatou por milímetros. Hernández bateu falta pela ponta, Felipe Aguilar disputou com Rodrigo Caio no alto, e a sobra ficou limpa para Berrío, que chutou cruzado para fora.
Ficha técnica:.
Brasil: Weverton; Fágner, Geromel, Rodrigo Caio e Fábio Santos (Jorge); Walace, Willian Arão (Rodriguinho) e Lucas Lima (Gustavo Scarpa); Dudu (Camilo), Robinho (Diego) e Diego Souza (Luan). Técnico: Tite.
Colômbia: González; Bocanegra, Felipe Aguillar, Tesillo e Díaz (Balanta); Abel Aguilar (Cuellar), Uribe e Torres (Montoya); Copete (Hernández), Borja (Rangel) e Gutiérrez (Berrío). Técnico: José Pekerman.
Árbitro: Jorge Baliño (Argentina), auxiliado pelos compatriotas Lucas Germanotta e Gabriel Chade.
Cartões amarelos: Pedro Geromel, Lucas Lima e Rodrigo Caio (Brasil); Abel Aguilar (Colômbia).
Gol: Dudu (Brasil).
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro.
Antes de a bola rolar, houve uma série de homenagens aos 71 mortos em 29 de novembro do ano passado, na queda do avião que levava jogadores, comissão técnica e dirigentes da Chape, além de jornalistas, para a disputa da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, em Medellín.
No alinhamento das duas seleções para que os hinos nacionais fossem executados, os jogadores se intercalaram, abraçados, juntos também com os quatro sobreviventes brasileiros da tragédia: o goleiro Jackson Folmann, o zagueiro Neto, o lateral-esquerdo Alan Ruschel e o radialista Rafael Henzel.
A partir do pontapé inicial, os times ficaram devendo, e os pouco mais de 18 mil torcedores que foram ao estádio do Botafogo viram apenas um gol, marcado por Dudu, logo no primeiro minuto do segundo tempo.
Na parte esportiva, o triunfo, o sétimo em sete partidas com o técnico Tite no comando, levará o Brasil ao topo do ranking da Fifa em sua próxima atualização, no mês que vem, algo que não acontecia desde maio de 2010.
Tite escalou o Brasil no 4-1-4-1 que ele vem usando nas Eliminatórias. A pedido dele, a CBF pediu à Fifa para abrir uma exceção e permitir 11 alterações durante o jogo, mas a entidade negou.
Na Colômbia, José Pekerman usou a base do Atlético Nacional, campeão da última Taça Libertadores e vice da Sul-Americana. O time titular ainda teve o atacante Copete, do Santos, enquanto Cuellar, do Flamengo, entrou no decorrer do confronto.
Com a bola rolando, o primeiro tempo não foi muito empolgante. A torcida, que esteve longe de encher o estádio, se animava com a "ola" e o já tradicional grito "Vamo, Vamo Chape!", mas não assistia a muitos grandes lances.
Aos oito minutos do primeiro tempo, Walace roubou a bola no campo de ataque e tocou para Diego Souza, que ajeitou de letra para Dudu chegar batendo, mas a tentativa explodiu na marcação. Logo em seguida, aos dez, o jogador do Sport passou novamente, o do Palmeiras foi travado.
Dudu era quem mais aparecia no ataque do Brasil, e se destacou novamente aos 14. Ele brigou no meio da área, Willian Arão bateu forte na sobra e errou o alvo por centímetros.
O ritmo não era tão intenso, e as jogadas ríspidas quase não aconteciam, mas mesmo assim Walace acertou dois adversários em um intervalo curto. Um novo lance de perigo aconteceu aos 26, quando Dudu fez o passe por elevação, Lucas Lima ajeitou o corpo, chutou com força e exigiu grande defesa de González.
Embora os donos da casa atacassem mais, quem chegou mais perto do gol na etapa inicial foi a Colômbia, com uma bola na trave. Aos 34 minutos, Uribe subiu livre depois do levantamento da esquerda e acertou o poste. A equipe pentacampeã respondeu com Arão, em nova finalização de fora da área, aos 42, mas novamente o volante do Flamengo errou o alvo.
A expectativa de rever a dupla entre Diego e Robinho acabou sendo frustrada. Nos instantes finais da primeira etapa, o atacante levou uma pancada e acabou sendo substituído justamente pelo meia no intervalo.
Se a bola não rolou antes do intervalo, logo na volta do vestiário, com um minuto, o Brasil fez 1 a 0. Em jogada de atletas do Corinthians, Rodriguinho esticou na ponta direita para Fagner, que mandou para o meio. Diego Souza tentou e González fez grande defesa, mas, atento, Dudu fez 1 a 0 de cabeça no rebote.
Quem achou que o amistoso melhoraria com o gol, se enganou. Modificadas, as equipes demonstravam desentrosamento e erravam muito, como aos dez minutos, quando Berrío, alvo do Flamengo, teve espaço para cruzar, mas lançou diretamente pela linha de fundo.
Depois de um bom tempo sem incomodar, a equipe pentacampeã enfim reapareceu à frente aos 24 minutos. Diego acelerou pelo meio e lançou na esquerda até Gustavo Scarpa, que errou o passe. Rodriguinho ainda aproveitou a sobra, mas bateu prensado.
Diego comandava o meio-campo e apareceu novamente aos 32, quando brigou na intermediária e acionou Luan. O atacante do Grêmio avançou pela direita, invadiu a área e arrematou por baixo, exigindo grande intervenção de González.
A torcida ainda vibrou outras duas vezes, embora o placar não tenha sido alterado. Aos 36 minutos, Camilo, jogador "da casa", já que defende o Botafogo, deu uma caneta na ponta esquerda e tocou para Luan, que sofreu falta perto do bico esquerdo da área. Scarpa cobrou e acertou a rede, mas pelo lado de fora, enganando algumas pessoas que estavam na arquibancada.
Houve ainda tempo para um suspiro mais profundo de agonia, já que a Colômbia não empatou por milímetros. Hernández bateu falta pela ponta, Felipe Aguilar disputou com Rodrigo Caio no alto, e a sobra ficou limpa para Berrío, que chutou cruzado para fora.
Ficha técnica:.
Brasil: Weverton; Fágner, Geromel, Rodrigo Caio e Fábio Santos (Jorge); Walace, Willian Arão (Rodriguinho) e Lucas Lima (Gustavo Scarpa); Dudu (Camilo), Robinho (Diego) e Diego Souza (Luan). Técnico: Tite.
Colômbia: González; Bocanegra, Felipe Aguillar, Tesillo e Díaz (Balanta); Abel Aguilar (Cuellar), Uribe e Torres (Montoya); Copete (Hernández), Borja (Rangel) e Gutiérrez (Berrío). Técnico: José Pekerman.
Árbitro: Jorge Baliño (Argentina), auxiliado pelos compatriotas Lucas Germanotta e Gabriel Chade.
Cartões amarelos: Pedro Geromel, Lucas Lima e Rodrigo Caio (Brasil); Abel Aguilar (Colômbia).
Gol: Dudu (Brasil).
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro.
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