Maradona admite que deseja treinar a Argentina na Copa de 2018
Técnico da Argentina entre 2008 e 2010, Diego Maradona declarou nesta segunda-feira que gostaria de voltar a comandar a seleção do país na Copa do Mundo de 2018, que será disputada na Rússia.
"Continuo sendo argentino e vou morrer argentino. Não é que eu esteja me oferecendo. Estou dizendo que o técnico dentro de mim não morreu e o cheiro do gramado continua a me atrair tanto como uma mulher bonita", admitiu o ex-jogador em entrevista à rádio Rivadavia.
Com Maradona como treinador, a Argentina chegou até as quartas de final na Copa do Mundo de 2010, fase em que foi eliminada ao ser goleada por 4 a 0 pela Alemanha.
A respeito das negociações da Associação do Futebol Argentino (AFA) com o técnico do Sevilla, Jorge Sampaoli, para que assuma o cargo na seleção após a demissão de Edgardo Bauza, o ex-jogador foi claro.
"Não sei. Está muito inflado o caso de Sampaoli. No Chile, ele estava fazendo uma carreira bárbara. No Sevilla, ele não para e me parece que é um dos candidatos, mas não acho que seja o justo", ressaltou.
Maradona advertiu que, para ele, Sampaoli não tem a sensibilidade para fazer uma "limpeza" na seleção, como sugere grande parte da imprensa e dos próprios argentinos.
"Muito se fala da limpeza na seleção argentina, e não acredito que Sampaoli tenha o 'feeling' e o contato com os jogadores como para fazer isso", argumentou.
No entanto, se negou a citar outros candidatos ao posto: "Sou proibido pela Fifa de citar candidatos", enfatizou.
Maradona ainda analisou a situação da seleção, que está na quinta posição das Eliminatórias Sul-Americanas, e falou sobra a importância de Messi. "Estamos f... sem (Lionel) Messi, mas o jogador argentino sempre tem um adicional e confio nisso", disse Maradona sobre a sanção recebida pelo jogador por ter insultado o assistente brasileiro Dewson Silva.
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