Muntari abandona gramado após insultos racistas da torcida do Cagliari
(Atualiza com declarações de Muntari)
Roma, 30 abr (EFE).- O meia ganês Sulley Muntari, do Pescara, abandonou o campo antecipadamente neste domingo, na derrota por 1 a 0 para o Cagliari fora de casa, como forma de protesto após ouvir gritos racistas das arquibancadas do estádio Sant'Elia.
Muntari pediu à arbitragem para que interrompesse o jogo aos 45 minutos do segundo tempo por conta de insultos racistas e deixou o campo ao receber um cartão amarelo, após o árbitro rejeitar o pedido.
O jogador perdeu a calma durante alguns minutos e abandonou o gramado, deixando o Pescara, lanterna do Campeonato Italiano, com apenas dez homens até o fim da partida.
Em entrevista à emissora italiana "Sky Sport", Muntari disse que foi um menino quem iniciou os insultos racistas. Como resposta, ele presenteou o garoto com sua camisa durante o intervalo, mas as ofensas continuaram no segundo tempo e o jogador pediu ao público que parasse.
De acordo com Muntari, o que mais o incomodou foi a atitude do árbitro, que o recriminou "levantando a voz" e pediu para que não interagisse com as arquibancadas.
"O árbitro me disse que eu não tinha que falar com os torcedores. Eu me irritei, perguntei se ele não tinha ouvido e por que me dizia essas coisas. Tem que ter a coragem de parar o jogo. Se não tiver, quem é você? O árbitro não tem que apitar apenas, tem que gerenciar a situação. Isto não é futebol", afirmou.
Esta não é a primeira vez que ocorre um incidente deste tipo no estádio Sant'Elia. Em 2010, a partida entre Cagliari e Inter de Milão foi interrompida durante alguns minutos após o camaronês Samuel Eto'o ter sido alvo de insultos racistas.
Roma, 30 abr (EFE).- O meia ganês Sulley Muntari, do Pescara, abandonou o campo antecipadamente neste domingo, na derrota por 1 a 0 para o Cagliari fora de casa, como forma de protesto após ouvir gritos racistas das arquibancadas do estádio Sant'Elia.
Muntari pediu à arbitragem para que interrompesse o jogo aos 45 minutos do segundo tempo por conta de insultos racistas e deixou o campo ao receber um cartão amarelo, após o árbitro rejeitar o pedido.
O jogador perdeu a calma durante alguns minutos e abandonou o gramado, deixando o Pescara, lanterna do Campeonato Italiano, com apenas dez homens até o fim da partida.
Em entrevista à emissora italiana "Sky Sport", Muntari disse que foi um menino quem iniciou os insultos racistas. Como resposta, ele presenteou o garoto com sua camisa durante o intervalo, mas as ofensas continuaram no segundo tempo e o jogador pediu ao público que parasse.
De acordo com Muntari, o que mais o incomodou foi a atitude do árbitro, que o recriminou "levantando a voz" e pediu para que não interagisse com as arquibancadas.
"O árbitro me disse que eu não tinha que falar com os torcedores. Eu me irritei, perguntei se ele não tinha ouvido e por que me dizia essas coisas. Tem que ter a coragem de parar o jogo. Se não tiver, quem é você? O árbitro não tem que apitar apenas, tem que gerenciar a situação. Isto não é futebol", afirmou.
Esta não é a primeira vez que ocorre um incidente deste tipo no estádio Sant'Elia. Em 2010, a partida entre Cagliari e Inter de Milão foi interrompida durante alguns minutos após o camaronês Samuel Eto'o ter sido alvo de insultos racistas.
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