Mourinho critica mercado de transferências: "Quantias loucas"
Houston (EUA), 20 jul (EFE).- O treinador do Manchester United, o português José Mourinho, criticou com dureza o mercado na atual janela de transferências na Europa e disse que seu clube não vai pagar valores milionários por jogadores de nível duvidoso.
"O que estão pagando são quantias loucas que não correspondem com a qualidade dos jogadores", declarou Mourinho em entrevista coletiva em Houston, onde nesta quinta-feira sua equipe enfrenta o Manchester City em partida válida pelo torneio International Champions Cup.
Embora o United tenha desembolsado 100 milhões de euros nas contratações do belga Romelu Lukaku e do zagueiro sueco Victor Lindelof, o clube decidiu não negociar para contar com atacante espanhol Álvaro Morata, do Real Madrid, que fechou com o Chelsea.
"Nós conseguimos um grande jogador, que conheço (Lukaku), que pode crescer muitíssimo e estamos contentes", destacou Mourinho. "Pedi quatro contratações e no final o dono da nossa equipe aceitará três", acrescentou.
O português quer contar com o meia croata Ivan Perisic, da Inter de Milão, que pede 55 milhões de euros, e com o volante Eric Dier, do Tottenham, que quer 62 milhões.
"Todo mundo sabe porque disse que gostaria de ter quatro jogadores, mas estou pronto para contar com três, dado que o mercado se tornou difícil depois que algumas equipes passaram a pensar que são diferentes das outras", avaliou Mourinho, que criticou abertamente o valor pago pelo Manchester City para contratar o lateral Kyle Walker - 56 milhões de euros.
O treinador reiterou que não se surpreende com o poder econômico dos clubes, nem com as transferências milionárias por grandes jogadores, mas ressaltou que ultimamente está se pagando alto por atletas medianos.
"Há uma diferença entre os grandes e os bons jogadores e agora as cifras são realmente loucas também para os jogadores normais", apontou o treinador.
Quanto ao clássico contra os 'Citizens' e a rivalidade com Josep Guardiola, Mourinho disse que encara como um jogo de preparação para a pré-temporada e não como um confronto pessoal.
"Jogamos dois amistosos contra equipes da MLS e agora chega o momento de elevar o nível de competição ao enfrentar o City, Real Madrid e Barcelona", destacou. "Não sei quais as intenções do City em relação à partida e ao torneio, mas a nossa está muito clara, dar minutos aos jogadores e transformá-la em um treino", completou Mourinho, que garantiu não ter problemas com Guardiola.
"Nossa relação é boa, trabalhamos durante três anos na mesma equipe (Barcelona). Depois, com a minha chegada ao Real Madrid, se deram algumas circunstâncias muito especiais para ambos os clubes, e a rivalidade na Espanha é muito diferente da que se vive na Inglaterra", analisou.
No entanto, os torcedores em Houston não encaram da mesma maneira, dado que o jogo já se transformou no sexto evento esportivo mais requisitado na cidade após o Super Bowl, com preço médio dos ingressos mais baratos a US$ 200.
Os organizadores esperam casa cheia no NRG Stadium, onde em fevereiro deste ano foi disputado o Super Bowl, e superar a marca dos 70 mil espectadores obtida há sete anos no Jogo das Estrelas da MLS, justamente diante dos 'Diabos Vermelhos', então comandados por Sir Alex Ferguson.
"O que estão pagando são quantias loucas que não correspondem com a qualidade dos jogadores", declarou Mourinho em entrevista coletiva em Houston, onde nesta quinta-feira sua equipe enfrenta o Manchester City em partida válida pelo torneio International Champions Cup.
Embora o United tenha desembolsado 100 milhões de euros nas contratações do belga Romelu Lukaku e do zagueiro sueco Victor Lindelof, o clube decidiu não negociar para contar com atacante espanhol Álvaro Morata, do Real Madrid, que fechou com o Chelsea.
"Nós conseguimos um grande jogador, que conheço (Lukaku), que pode crescer muitíssimo e estamos contentes", destacou Mourinho. "Pedi quatro contratações e no final o dono da nossa equipe aceitará três", acrescentou.
O português quer contar com o meia croata Ivan Perisic, da Inter de Milão, que pede 55 milhões de euros, e com o volante Eric Dier, do Tottenham, que quer 62 milhões.
"Todo mundo sabe porque disse que gostaria de ter quatro jogadores, mas estou pronto para contar com três, dado que o mercado se tornou difícil depois que algumas equipes passaram a pensar que são diferentes das outras", avaliou Mourinho, que criticou abertamente o valor pago pelo Manchester City para contratar o lateral Kyle Walker - 56 milhões de euros.
O treinador reiterou que não se surpreende com o poder econômico dos clubes, nem com as transferências milionárias por grandes jogadores, mas ressaltou que ultimamente está se pagando alto por atletas medianos.
"Há uma diferença entre os grandes e os bons jogadores e agora as cifras são realmente loucas também para os jogadores normais", apontou o treinador.
Quanto ao clássico contra os 'Citizens' e a rivalidade com Josep Guardiola, Mourinho disse que encara como um jogo de preparação para a pré-temporada e não como um confronto pessoal.
"Jogamos dois amistosos contra equipes da MLS e agora chega o momento de elevar o nível de competição ao enfrentar o City, Real Madrid e Barcelona", destacou. "Não sei quais as intenções do City em relação à partida e ao torneio, mas a nossa está muito clara, dar minutos aos jogadores e transformá-la em um treino", completou Mourinho, que garantiu não ter problemas com Guardiola.
"Nossa relação é boa, trabalhamos durante três anos na mesma equipe (Barcelona). Depois, com a minha chegada ao Real Madrid, se deram algumas circunstâncias muito especiais para ambos os clubes, e a rivalidade na Espanha é muito diferente da que se vive na Inglaterra", analisou.
No entanto, os torcedores em Houston não encaram da mesma maneira, dado que o jogo já se transformou no sexto evento esportivo mais requisitado na cidade após o Super Bowl, com preço médio dos ingressos mais baratos a US$ 200.
Os organizadores esperam casa cheia no NRG Stadium, onde em fevereiro deste ano foi disputado o Super Bowl, e superar a marca dos 70 mil espectadores obtida há sete anos no Jogo das Estrelas da MLS, justamente diante dos 'Diabos Vermelhos', então comandados por Sir Alex Ferguson.
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