Pilotos da Fórmula 1 se mostram divididos quanto ao halo, novidade para 2018
Redação Central, 27 jul (EFE).- A decisão da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) de implementar o uso do halo como elemento de segurança obrigatório para a temporada 2018 da Fórmula 1 despertou opiniões distintas entre os pilotos, divididos entre os que concordam em ter uma proteção extra e os que acreditam que a competição sai perdendo.
Líder do Mundial 2017 e tetracampeão da categoria, o alemão Sebastian Vettel (Ferrari) acredita não haver motivos para que o artigo, testado desde o ano passado, não seja usado.
"Não deveria haver dúvida alguma, levando em conta a proteção que vai nos dar. Se existe algo que pode nos ajudar em palcos deste tipo, seria tolice ignorá-lo", comentou Vettel no Hungaroring, circuito onde será disputado neste fim de semana o Grande Prêmio da Hungria.
O bicampeão mundial Fernando Alonso (McLaren) também se mostrou favorável à novidade. O espanhol afirmou concordar com a FIA, que há algum tempo vê a necessidade de aumentar a proteção na cabeça dos pilotos.
"A única coisa que não nos podemos permitir é a perda de um companheiro. Se o halo pode evitar um acidente fatal, é bem-vindo é. Em primeiro lugar, deve estar a segurança", argumentou.
Entre os críticos do halo, muitos mencionaram a parte estética, dizendo que o carro de Fórmula 1 fica mais feio com a proteção. "É um meio sacrifício que precisa ser feito agora", ponderou o também espanhol Carlos Sainz Jr., da Toro Rosso.
"A segurança deve estar em primeiro lugar. A maior parte dos pilotos gosta que continuemos avançando nesse sentido, e o halo é uma dessas coisas que começam sendo vistas como feias, mas que, no fim das contas, não são ruins", declarou Vettel.
A crítica mais forte foi feita pelo dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas. Na visão do ex-piloto da McLaren, o automobilismo pode sair perdendo com excesso de zelo em relação à segurança.
"A 80 quilômetros por hora a Fórmula 1 também seria mais segura!", ironizou. "O risco é o que torna este esporte atrativo", completou o dinamarquês.
O alemão Nico Hulkenberg, da Renault, também vê certo exagero na implementação do halo. "Nunca teve o meu apoio, porque não gosto nem tenho certeza de que esta proteção adicional é necessária", comentou 'Hulk', que teve o discurso endossado pelo holandês Max Verstappen, jovem piloto da Red Bull.
"Eu também não entendo por que precisamos disso. Respeito a decisão da FIA, mas acredito que desde a implementação do carro de segurança virtual diminuíram bastante os riscos que havia com bandeira amarela", opinou Verstappen.
Líder do Mundial 2017 e tetracampeão da categoria, o alemão Sebastian Vettel (Ferrari) acredita não haver motivos para que o artigo, testado desde o ano passado, não seja usado.
"Não deveria haver dúvida alguma, levando em conta a proteção que vai nos dar. Se existe algo que pode nos ajudar em palcos deste tipo, seria tolice ignorá-lo", comentou Vettel no Hungaroring, circuito onde será disputado neste fim de semana o Grande Prêmio da Hungria.
O bicampeão mundial Fernando Alonso (McLaren) também se mostrou favorável à novidade. O espanhol afirmou concordar com a FIA, que há algum tempo vê a necessidade de aumentar a proteção na cabeça dos pilotos.
"A única coisa que não nos podemos permitir é a perda de um companheiro. Se o halo pode evitar um acidente fatal, é bem-vindo é. Em primeiro lugar, deve estar a segurança", argumentou.
Entre os críticos do halo, muitos mencionaram a parte estética, dizendo que o carro de Fórmula 1 fica mais feio com a proteção. "É um meio sacrifício que precisa ser feito agora", ponderou o também espanhol Carlos Sainz Jr., da Toro Rosso.
"A segurança deve estar em primeiro lugar. A maior parte dos pilotos gosta que continuemos avançando nesse sentido, e o halo é uma dessas coisas que começam sendo vistas como feias, mas que, no fim das contas, não são ruins", declarou Vettel.
A crítica mais forte foi feita pelo dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas. Na visão do ex-piloto da McLaren, o automobilismo pode sair perdendo com excesso de zelo em relação à segurança.
"A 80 quilômetros por hora a Fórmula 1 também seria mais segura!", ironizou. "O risco é o que torna este esporte atrativo", completou o dinamarquês.
O alemão Nico Hulkenberg, da Renault, também vê certo exagero na implementação do halo. "Nunca teve o meu apoio, porque não gosto nem tenho certeza de que esta proteção adicional é necessária", comentou 'Hulk', que teve o discurso endossado pelo holandês Max Verstappen, jovem piloto da Red Bull.
"Eu também não entendo por que precisamos disso. Respeito a decisão da FIA, mas acredito que desde a implementação do carro de segurança virtual diminuíram bastante os riscos que havia com bandeira amarela", opinou Verstappen.
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