Federação anuncia que Dinamarca não disputará jogo das Eliminatórias
Copenhague, 18 out (EFE).- A Federação Dinamarquesa de Futebol anunciou nesta quarta-feira que a seleção do país não enfrentará sábado a Suécia, pela terceira rodada do grupo 4 das Eliminatórias para o Campeonato Mundial feminino, devido greve das jogadoras por causa dos salários distintos ao dos homens.
As convocadas para a partida não treinaram nos últimos dois dias, o que fez a entidade nacional lançar um ultimato em caso de nova falta, garantindo que haveria comunicação à federação da Suécia, de que a partida, marcada para o estádio Gamla Ullevi, em Gotemburgo, não aconteceria.
A origem do conflito está nas diferenças salarias entre mulheres e homens, e também na exigência de que as jogadoras sejam consideradas contratadas pela Federação Dinamarquesa, enquanto estiverem concentradas para partidas e competições.
Depois de acordo sobre o segundo ponto, a solução para o imbróglio das remunerações parecia resolvido, com os jogadores da seleção masculina oferecendo abrir mão de parte dos valores que recebem, em prol da equipe feminina. A negociação, no entanto, não avançou nas últimas semanas.
As convocadas, por outro lado, seguem treinando por conta própria e não se manifestaram publicamente. Um representante do sindicato, no entanto, garantiu hoje que há disposição por parte delas de retomar as negociações, além de disputar a partida contra as suecas.
No mês passado, a federação dinamarquesa já suspendeu amistoso da seleção feminina com a Holanda, que seria a reedição da final do Campeonato Europeu. Dias depois, um acordo fez com que o jogo contra a Hungria, pelas Eliminatórias, fosse disputado, com vitória por 6 a 1, fora de casa.
Em caso de derrota por W.O. na partida para a Suécia, a Dinamarca deverá sofrer punição da Uefa e Fifa, com perda de pontos ou, até mesmo, a exclusão da competição. As penas, inclusive, podem ser estendidas à toda federação, por consequência, às demais seleções do país.
As convocadas para a partida não treinaram nos últimos dois dias, o que fez a entidade nacional lançar um ultimato em caso de nova falta, garantindo que haveria comunicação à federação da Suécia, de que a partida, marcada para o estádio Gamla Ullevi, em Gotemburgo, não aconteceria.
A origem do conflito está nas diferenças salarias entre mulheres e homens, e também na exigência de que as jogadoras sejam consideradas contratadas pela Federação Dinamarquesa, enquanto estiverem concentradas para partidas e competições.
Depois de acordo sobre o segundo ponto, a solução para o imbróglio das remunerações parecia resolvido, com os jogadores da seleção masculina oferecendo abrir mão de parte dos valores que recebem, em prol da equipe feminina. A negociação, no entanto, não avançou nas últimas semanas.
As convocadas, por outro lado, seguem treinando por conta própria e não se manifestaram publicamente. Um representante do sindicato, no entanto, garantiu hoje que há disposição por parte delas de retomar as negociações, além de disputar a partida contra as suecas.
No mês passado, a federação dinamarquesa já suspendeu amistoso da seleção feminina com a Holanda, que seria a reedição da final do Campeonato Europeu. Dias depois, um acordo fez com que o jogo contra a Hungria, pelas Eliminatórias, fosse disputado, com vitória por 6 a 1, fora de casa.
Em caso de derrota por W.O. na partida para a Suécia, a Dinamarca deverá sofrer punição da Uefa e Fifa, com perda de pontos ou, até mesmo, a exclusão da competição. As penas, inclusive, podem ser estendidas à toda federação, por consequência, às demais seleções do país.
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