Kasparov pede boicote diplomático à Copa do Mundo
Berlim, 31 mar (EFE).- O ex-campeão mundial de xadrez Gary Kasparov, um dos maiores opositores do presidente da Rússia, Vladimir Putin, pediu um boicote diplomático à Copa do Mundo deste ano.
"Neguemos a Putin a confirmação e a glória que tanto deseja mantendo longe da Copa os representantes dos governos", pediu o enxadrista em artigo publicado no jornal alemão "Frankfurter Allegemeine Zeitung".
Segundo Kasparov, a Rússia ocupou a península ucraniana da Crimeia em março de 2014 depois que os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi lhe deram asas, por isso evitar que reforce sua confiança no Mundial de futebol não seria só algo simbólico.
"É uma maneira de mostrar a Putin que o mundo está olhando e que no futuro os ataques russos só serão tolerados no campo", acrescentou o enxadrista, que defende um boicote político, não esportivo.
Após o envenenamento do ex-espião Sergei Skripal no Reino Unido, o governo britânico informou que não haverá representação do país por parte da realeza, e o governo da Islândia anunciou na semana passada que também não enviará representantes à Copa.
Por sua vez, o presidente da Polônia, Andrzej Duda, afirmou que não irá à partida de abertura, no dia 14 de junho, em Moscou, entre Rússia e Arábia Saudita.
"Neguemos a Putin a confirmação e a glória que tanto deseja mantendo longe da Copa os representantes dos governos", pediu o enxadrista em artigo publicado no jornal alemão "Frankfurter Allegemeine Zeitung".
Segundo Kasparov, a Rússia ocupou a península ucraniana da Crimeia em março de 2014 depois que os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi lhe deram asas, por isso evitar que reforce sua confiança no Mundial de futebol não seria só algo simbólico.
"É uma maneira de mostrar a Putin que o mundo está olhando e que no futuro os ataques russos só serão tolerados no campo", acrescentou o enxadrista, que defende um boicote político, não esportivo.
Após o envenenamento do ex-espião Sergei Skripal no Reino Unido, o governo britânico informou que não haverá representação do país por parte da realeza, e o governo da Islândia anunciou na semana passada que também não enviará representantes à Copa.
Por sua vez, o presidente da Polônia, Andrzej Duda, afirmou que não irá à partida de abertura, no dia 14 de junho, em Moscou, entre Rússia e Arábia Saudita.
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